
Michel explica que precisa fazer o trajeto entre o Bairro Taquaril, Regi�o Leste da capital, e o Centro e se cansou de esperar pelo transporte coletivo. Segundo ele, os �nibus da cidade n�o apresentam boas condi��es para transportar pessoas com defici�ncia.
“Foi uma inven��o que me deu uma autonomia muito radical. A maioria dos �nibus com elevador n�o tem manuten��o, porque, infelizmente, a prefeitura e mesmo os propriet�rios n�o t�m benef�cio em dar manuten��o na estrutura na parte de defici�ncia”, afirma.
O percurso entre o bairro em que vive e a regi�o central da cidade tem cerca de 8 quil�metros de extens�o e, de acordo com o Google Maps, leva pelo menos cerca de 40 a 45 minutos para ser conclu�do por meio do transporte p�blico. Em sua cadeira com motor el�trico, Michel Bruno afirma que consegue fazer sua rota em cerca de 20 minutos.
Procurada pela reportagem, a BHTrans diz que n�o h� problemas em circular pelas ruas da cidade em uma cadeira de rodas motorizada.
A autarquia explica, no entanto, que o C�digo de Tr�nsito Brasileiro prev� que � preciso que a cadeira se enquadre na categoria de um ciclomotor: um ve�culo de duas ou tr�s rodas, provido de um motor cuja cilindrada n�o exceda a 50 cent�metros c�bicos e a velocidade m�xima n�o ultrapasse os 50 quil�metros por hora.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Urbanos de Belo Horizonte (Setra-BH) acrescenta que todos os 2398 �nibus que circulam na capital t�m elevadores para pessoas com defici�ncia e que a manuten��o do sistema � feita diariamente.