
Eles passaram a cumprir o afastamento na �ltima quarta-feira (23/3), com informa��o confirmada nesta sexta (25/3). Marotta ficar� afastado por 90 dias e Bozola, por 45. Ambos n�o receber�o os sal�rios no per�odo em que estiverem fora do MPMG.
O julgamento do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que apurava a conduta de Marotta e Bozola foi finalizado no dia 19 de outubro de 2021, na 15ª sess�o ordin�ria do CNMP. Foi apontado que os promotores praticaram “infra��o disciplinar na ado��o de procedimento funcional incompat�vel com as atribui��es do cargo”.
Segundo a relatoria, os promotores eram os gestores dos recursos destinados ao Conselho Comunit�rio de Seguran�a P�blica (Comsep) e os valores eram movimentados por dois policias militares a servi�o do Gaeco.
De acordo com as apura��es da corregedoria, o dinheiro arrecadado, embora formalmente fosse repassado ao Conselho de Seguran�a P�blica do Estado de Minas Gerais (Consep), acabava revertido em benef�cio da estrutura��o e de atividades do pr�prio Gaeco local, quando, na verdade, deveria ser investido em projetos sociais e comunit�rios.
Os valores eram geridos diretamente por policiais militares que integravam o grupo, os quais agiam sob orienta��o da coordena��o de Marotta e Bozola.
Ainda segundo o CNMP, havia a suspeita de irregularidades em mais de R$ 638 mil referente a despesas anormais e a falta de controle interno das verbas provenientes de opera��es do Gaeco de Uberl�ndia, como dep�sitos a devolver sem comprova��o, despesas que n�o condizem ao projeto e despesas sem comprova��o.
Segundo a relatoria, os promotores eram os gestores dos recursos destinados ao Conselho Comunit�rio de Seguran�a P�blica (Comsep) e os valores eram movimentados por dois policias militares a servi�o do Gaeco.
De acordo com as apura��es da corregedoria, o dinheiro arrecadado, embora formalmente fosse repassado ao Conselho de Seguran�a P�blica do Estado de Minas Gerais (Consep), acabava revertido em benef�cio da estrutura��o e de atividades do pr�prio Gaeco local, quando, na verdade, deveria ser investido em projetos sociais e comunit�rios.
Os valores eram geridos diretamente por policiais militares que integravam o grupo, os quais agiam sob orienta��o da coordena��o de Marotta e Bozola.
Ainda segundo o CNMP, havia a suspeita de irregularidades em mais de R$ 638 mil referente a despesas anormais e a falta de controle interno das verbas provenientes de opera��es do Gaeco de Uberl�ndia, como dep�sitos a devolver sem comprova��o, despesas que n�o condizem ao projeto e despesas sem comprova��o.
Al�m disso, o Conselho pediu explica��es sobre a destina��o de R$ 4,8 milh�es ao Consep, referentes ao fornecimento de bens e servi�os, o que levantou estranheza, uma vez que a entidade n�o det�m empregados vinculados.
� �poca da decis�o, Marotta afirmou que iria recorrer e salientou que foi afastado trecho que acusava o uso irregular de R$ 638 mil. J� Bozola havia dito que n�o recorreria. Ambos informaram que seguiriam trabalhando at� uma decis�o definitiva.
A reportagem entrou em contato com a defesa dos promotores e aguarda retorno. Ainda n�o foram definidos substitutos para Marotta e Bozola no MP em Uberl�ndia.