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Estado de Minas CURSO FALSO

Desmantelada quadrilha que aplicava 'golpe do primeiro emprego'

Os criminosos chegaram a procurar diretores de escola para conseguir candidatos


05/04/2022 17:13 - atualizado 05/04/2022 18:06

Escritório montado por golpistas no Barro Preto tinha equipamentos de primeira linha
Escrit�rio montado por golpistas no Barro Preto tinha equipamentos de primeira linha (foto: PCMG)

Uma quadrilha que aplicava, h� mais de um ano, o golpe do primeiro emprego, em que os candidatos tinham de pagar por curso preparat�rio falso, foi desmantelada pela Pol�cia Civil, que cumpriu nas �ltimas 24 horas mandados de pris�o de cinco pessoas. A falsa empresa funcionava no Barro Preto, em Belo Horizonte, e teria causado preju�zo a pelo menos 100 pessoas. Os presos s�o um homem de 32 anos, dois de 30, uma mulher de 32 e outra de 28. Foram cumpridos, tamb�m, seis mandados de busca e apreens�o.




O caso foi investigado por policiais da 3ª Delegacia Regional Centro, com coordena��o da delegada L�gia Montovani. A ousadia era a marca da quadrilha, segundo contou a delegada, pois eles iam a escolas municipais e estaduais, ou seja, em busca de candidatos cujas fam�lias eram de baixa renda, onde conversavam com os diretores, oferecendo vagas de empregos.


“A quadrilha tinha um cabe�a, o idealizador do golpe. Al�m dele, eram dois s�cios que ficavam com percentuais dos golpes. � como se fosse uma franquia. Al�m deles, uma mulher era encarregada de encontrar candidatos e fazer o encaminhamento dos golpes. E o quinto integrante era a pessoa que montou uma plataforma EAD on line, que acabava por convencer os candidatos. Eles alegavam que tinham a vaga para o candidato, mas, no fim, essa vaga nunca existiu”, conta L�gia Montovani.


As v�timas eram sempre jovens entre 14 anos e 21 anos. “Era sempre com a oferta de uma vaga de menor aprendiz”, diz ela. "Todos estavam em busca do primeiro emprego."


Os golpes, segundo a delegada, eram de R$ 2 mil, R$ 1,5 mil. “E chegaram a aceitar, at� mesmo, um de R$ 300.” O que importava, segundo ela, era que conseguissem o dinheiro.


Por enquanto, 13 v�timas foram identificadas. No entanto, ela acredita que sejam muito mais, pois, por m�s, o idealizador recebia cerca de R$ 20 mil livres. “Se lhe repassavam esse total, imagina quanto n�o estariam arrecadando.”


As investiga��es tiveram in�cio h� cerca de um ano, no entanto, foi a partir de uma funcion�ria contratada recentemente, uma menor aprendiz, que os policiais conseguiram chegar aos envolvidos no golpe, pois eles n�o apareciam, s� as funcion�rias. A falsa empresa tinha, at� mesmo, um motoboy, que era encarregado de receber e buscar dinheiro nas casas das v�timas.





 


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