A Pol�cia Civil procura o dono de um laborat�rio de produ��o de drogas (coca�na e crack), que foi estourado em Sarzedo, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, nessa ter�a-feira (6/4). A estimativa do delegado Vin�cius Costa Miguel � de que a a��o tenha causado um preju�zo de cerca de R$ 1 milh�o ao tr�fico de drogas.

“As investiga��es tiveram in�cio a partir de uma den�ncia sobre o abastecimento de coca�na e crack no Bairro Cabana do Pai Tomaz, no Barreiro”, diz o delegado.
A partir da montagem do inqu�rito, Vinicius Miguel solicitou um mandado de busca e apreens�o e de pris�o � Justi�a, que foi deferido.
O laborat�rio ficava em um pr�dio. Os policiais montaram campanhas na entrada e nos fundos do edif�cio. “O traficante, dono do laborat�rio, chegou dirigindo um Polo, estacionou o carro na garagem e entrou no apartamento.
Os policiais esperaram alguns momentos, para depois entrar no apartamento. S� que n�o contavam com uma grade antes da porta de entrada. “Demoramos um tempo para conseguir abrir a grade e entrar no apartamento”, conta.
Quando conseguiram entrar, n�o encontraram o traficante. “Encontramos uma grande quantidade de coca�na e pasta-base no banheiro, onde ele tentou dispensar jogando no vaso sanit�rio, mas grande quantidade ficou na pia, no ch�o e uma parte na privada”, conta o delegado.
Os policiais procuraram em todo o apartamento, mas n�o encontraram o traficante, que segundo suposi��es, teria sa�do pela lateral do apartamento, saltando o muro lateral e fugindo para a mata.
Imediatamente, os policiais civis solicitaram apoio da Pol�cia Militar, que enviou um helic�ptero e c�es para ajudar na captura. No entanto, o homem conseguiu escapar.
Foram encontradas caixas, com selos dos Correios, que podem indicar que a pasta base tenha chegado �s m�os do traficante por esse caminho. “Encontramos, ainda, uma prensa, uma peneira, panelas e �lcool iso-prop�lico, usado para transformar a pasta-base em coca�na e crack”, disse o delegado Vinicius, que acrescentou que as investiga��es continuar�o at� a captura do homem repons�vel pelo refino, al�m de outros integrantes da quadrilha.