
O corpo dele foi encontrado dentro de um carro na Rua Engenheiro Felipe Gabrich, no Bairro Santa Matilde, na Grande BH.
Segundo a PM, eles foram acionados por um vizinho que ouviu disparos de tiros no local.

N.N A., vizinho do ex-traficante, contou � reportagem do Estado de Minas que os suspeitos enquadraram o carro em que Roni estava e, logo em seguida, dispararam os tiros.
Segundo ele, tudo foi muito r�pido e os tiros foram disparados por duas pessoas. "Chegaram atirando na janela dele. Devia ter um terceiro porque foi muito r�pido, eles entraram no carro e sa�ram a milh�o", relatou.
O vizinho de Roni estava estacionado no carro ao lado na hora do crime, aguardando uma carona para se locomover at� o trabalho, em Esmeraldas, na Grande BH. Segundo ele, os tiros chegaram a acertar o carro em que ele estava.
N. N. A. disse ainda que n�o sabia que Roni era o seu vizinho. De acordo com ele, o ex-traficante era bastante reservado.
Como o crime aconteceu
Em coletiva de imprensa o Tenente Marcelo Henrique do 35º Batalh�o da Pol�cia Militar (PM), informou que a pol�cia foi chamada por volta das 6h da manh�. De acordo com o Tenente, no local foram encontradas v�rios estojos de muni��o 9mm calibre .45.
As investiga��es preliminares apontam que Roni estava deixando sua resid�ncia no momento em que recebeu os tiros. "Pela din�mica da situa��o, ele estava saindo de r� da sua garagem que, pelo que a gente pode perceber, os indiv�duos j� estavam esperando ele naquele momento", afirmou o tenente.
As hip�teses apontam que Roni trabalhava como motorista de aplicativo e possivelmente estava saindo para uma corrida. Os militares ainda n�o confirmaram se o ex-traficante trabalhava como motorista, mas no momento em que foi assassinado, o aplicativo de localiza��o (GPS) estava aberto em seu telefone.
O tenente explica que algumas informa��es repassadas por testemunhas n�o coincidem, mas que possivelmente ele estava saindo de casa. Uma segunda informa��o repassada aos militares � que Roni trabalhava para uma prestadora de servi�os do cemit�rio de Santa Luzia.
De acordo com o tenente, n�o h� nenhuma informa��o sobre o envolvimento de Roni em crimes em Santa Luzia nos �ltimos anos.
At� o momento, um ve�culo suspostamente utilizado para a fuga foi localizado, mas, segundo o tenente, a placa do carro era clonada e n�o h� como afirmar que ele tenha rela��o com o crime.
Alguns objetos, como o celular, carteira e documentos pessoais de Roni Peixoto foram recolhidos pela per�cia.
A Pol�cia Civil ir� investigar o caso. No momento ainda n�o h� suspeitos e nem informa��o sobre a motiva��o do crime.
Quem � Roni Peixoto
Conhecido como bra�o direito de Fernandinho Beira-Mar em Minas, Roni atuava na capital, principalmente na Pedreira Prado Lopes, na Regi�o Noroeste de BH, e em toda a Regi�o Metropolitana.
Roni j� foi preso por homic�dio, posse e porte ilegal de arma de fogo, forma��o de quadrilha e tr�fico de drogas e era tido como um dos l�deres do Comando Vermelho, fac��o criminosa do Rio de Janeiro, em Minas Gerais. Atualmente ele cumpria pris�o domiciliar.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
Reportagem em atualiza��o