
Segundo a pol�cia, o caso foi descoberto no dia 4 de abril, quando o rec�m-nascido foi encontrado morto dentro de um c�rrego na cidade. A Pol�cia Civil fez uma coletiva de imprensa, na manh� desta ter�a-feira (19/04), para detalhar as investiga��es.
A policia descartou a possibilidade de infantic�dio, que � a morte do filho provocada pela m�e em raz�o ao estado emocional ap�s o parto ou durante o estado puerperal.
“A gente afastou a ideia inicial que seria um infantic�dio, ap�s um laudo m�dico. A jovem fez esse exame psiqui�trico na penitenci�ria, em Tr�s Cora��es. Com isso, essa possibilidade foi afastada. Al�m da forma como ela regiau a toda situa��o", disse o delegado Gustavo Gomes.
Segundo a pol�cia, o beb� deve ter morrido por causa das condi��es do parto, a forma como o cord�o umbilical foi puxado, falta de estrutura e higiene.
A Pol�cia Civil relata sobre a frieza da jovem em rela��o ao caso. Desde quando agiu sozinha em casa ao ter a crian�a at� depois de tentar fugir da responsabilidade.
"A gente n�o tem a prova de dentro do banheiro, mas todos os ind�cios indicam a frieza na conduta. Ela at� saiu com os amigos ap�s o crime. E ainda fugiu da responsabilidade e pegou um �nibus para S�o Paulo", explicou.
De acordo com a pol�cia, imagens de seguran�a provaram que a mulher jogou o rec�m-nascido em um c�rrego na �rea central da cidade. "O caso comoveu a todos. A gente n�o faz isso nem com lixo, imagina com uma crian�a, um rec�m-nascido", comenta.
A pol�cia afastou a possibilidade de ter uma outra pessoa envolvida no crime. A jovem de 23 anos, que j� tem uma filha de 5 anos, vai responder por homic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver. "O homic�dio � doloso, ela agiu com inten��o de ceifar a vida. O beb� n�o s� nasceu com vida, mas com expectativa de vida", afirmou.
No dia em que o beb� foi encontrada, o delegado Gustavo Gomes informou que “a crian�a nasceu com 1,7 Kg com vida, teve o cord�o umbilical cortado de maneira arcaica, que indica que pode ter sido feito em casa por pessoas n�o habilitadas”.