
“Roubaram vasos sanit�rios, pias, todas as torneiras e bancada do banheiro. Da cozinha, levaram panelas e talheres, e arrebentaram a madeira colocada para proteger os dois espa�os”, diz a secret�ria do clube inaugurado em 1965, no Bairro S�o Geraldo, Rosimeire de F�tima Dias Pinho. Ela explica que j� foi feito o boletim de ocorr�ncia na Pol�cia Militar, na cidade.
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Para evitar novos roubos, a dire��o do clube colocou uma faixa de frente para a Rua Silva Jardim, onde h� grande movimento de ve�culos. O recado � para os invasores e pede compreens�o: “Caro ladr�o. O preju�zo causado pelo acidente j� foi muito grande. Portanto, pedimos que pare de nos visitar durante as madrugadas”.
Uma vizinha do clube, que teve a casa parcialmente destru�da pelo caminh�o, conta que “tamb�m j� entraram” no local. Na garagem da resid�ncia, ainda se pode ver um ve�culo Volkswagen branco (Fusca) impossibilitado de sair devido ao perigo de desabamento do telhado. Ningu�m ficou ferido no dia do acidente.
Provid�ncias
Perto de completar tr�s meses do acidente documentado pelo Estado de Minas, o Clube Social Icara� se tornou um retrato de escombros. Quem passa pelo espa�o, onde j� ocorreram muitos bailes, festas e tem uso pela comunidade do S�o Geraldo e bairros vizinhos, pode ver, no ch�o, tijolos quebrados, paredes arrebentadas, peda�os de concreto do muro – tudo permeado pelo clima de desola��o.

A dire��o do clube j� procurou o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e, conforme avalia��o de um engenheiro, o preju�zo � superior a R$ 100 mil. Os entendimentos para repara��o dos anos s�o feitos diretamente com a seguradora da transportadora que carregava cerca de 30 toneladas de sal. Por enquanto, n�o h� defini��o para o caso.
Sem freios
Conforme a reportagem publicada pelo EM, “o caminh�o sem freios, carregado de sal”, invadiu o Clube Social Icara�, no Bairro S�o Geraldo, destruindo toda a fachada do local e indo parar dentro de uma casa, que fica depois do clube. “O barulho foi ensurdecedor, como se uma bomba ca�sse aqui, ao lado da gente, mas, felizmente, ningu�m se feriu”, afirmou, na �poca, a secret�ria Rosemeire de F�tima.
Os efeitos poderiam ter sido tr�gicos, contou Rosimeire. “Se o caminh�o tivesse continuado a descer, seria pior, pois poderia passar por cima de carros e atingir e destruir outras casas localizada mais abaixo.”