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Estado de Minas TRANSPORTE P�BLICO

Colapso: Setra-BH pede reuni�o com PBH sobre aumento do diesel

Segundo o sindicato das empresas de transporte, o aumento de 8,87% pode desencadear uma cat�strofe na mobilidade urbana


09/05/2022 14:52 - atualizado 09/05/2022 17:51

Passageiros entram no ônibus, linha 5250, lotado
�nibus j� rodam com frota reduzida na cidade, e aumento pode agravar a situa��o (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Ap�s o an�ncio da alta de 8,87% no pre�o do diesel a partir da ter�a-feira (10), o Setra-BH est� solicitando uma reuni�o com a Prefeitura de Belo Horizonte para discutir o impacto do aumento do combust�vel no funcionamento do transporte urbano. Segundo o sindicato patronal, a empresa ter� sua opera��o inviabilizada se n�o houver compensa��o. Linhas podem ser paralisadas fora dos hor�rios de pico.


Segundo o sindicato, "a situa��o � de extrema gravidade, principalmente em um contrato desequilibrado, com tarifas congeladas desde 2018, com infla��o descontrolada, aumento de custos absurdos, queda no quantitativo de passageiros transportados e com receitas financeiras geradas pelo sistema muito abaixo dos custos de opera��o". Os gastos com �leo diesel s�o o maior custo operacional da empresa, chegando a 35% do total. Em entrevista, o sindicato afirma que � poss�vel chegarmos � situa��o de Teresina, no Piau�, onde os �nibus pararam de rodar.

A sinaliza��o de que um aumento do diesel levaria a um caos no transporte p�blico de todo o pa�s j� havia sido feita pela Associa��o Nacional de Transportes Urbanos (NTU) na sexta-feira passada (6). Na ocasi�o, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirmou que operava em colapso, e que tal aumento seria catastr�fico.

At� o momento, a Prefeitura de Belo Horizonte n�o recebeu nenhum pedido de reuni�o pelo Setra.

Subs�dio

Na quinta-feira passada (5) ocorreu uma reuni�o entre a prefeitura e parlamentares onde foi proposto um subs�dio de R$163 milh�es para as empresas de transporte urbano at� o final do ano. Seria R$ 13 milh�es por m�s. Mas n�o h� consenso em torno da proposta. O debate foi acalorado entre prefeito e parlamentares, e a minuta do decreto que ser� enviado para a C�mara dos Vereadores n�o foi aprovada.

A reuni�o ser� retomada amanh� (10) pela manh�. A contrapartida para o subs�dio � que as empresas se comprometam com uma s�rie de requisitos, como a manuten��o da frota de �nibus em opera��o.

Grupo de Trabalho da Mobilidade Urbana

Um grupo de quatro vereadores que formam o Grupo de Trabalho na Mobilidade Urbana, criado por decreto da c�mara municipal, se reuniram hoje (9) para discutir a situa��o dos �nibus na capital. Comp�em o grupo os vereadores, Gabriel (sem partido), Nely Aquino (Podemos), Pedro Patrus (PT) e Fernanda Pereira Alto� (NOVO).
 
Na reuni�o foram definidos quatro pontos que ser�o apresentados na reuni�o de amanh�. S�o eles, na �ntegra:
  1. “somar ao valor do subs�dio ofertado de R$ 163 milh�es a quantia de R$44 milh�es em economias dos parlamentares para aumento dos investimentos em mobilidade com valoriza��o especial aos suplementares que precisam de mais recursos (vale lembrar que esse valor foi ofertado ao Prefeito Alexandre Kalil h� alguns meses e isso foi por ele prontamente negado);
  2. adicionar aos dez pontos formulados pela prefeitura e pelos vereadores as sugest�es do Minist�rio P�blico, Minist�rio P�blico de Contas e sociedade civil e compor um documento a ser enviado para o Setra-BH no sentido de um acordo para validar o subs�dio com garantias que a qualidade do transporte p�blico vai melhorar;
  3. ap�s o aceite do Setra-BH, redigir com t�cnicos do Poder Executivo e do Poder Legislativo um anteprojeto de lei do subs�dio de forma conjunta e apresentar o texto aos 41 parlamentares numa reuni�o no parlamento municipal;
  4. agir ap�s o acordo com Setra-BH e a apresenta��o aos demais vereadores para iniciar a tramita��o do projeto de lei na C�mara Municipal.
Os vereadores reiteraram que h� pressa por parte da C�mara para que ocorra uma colabora��o entre poderes p�blicos e empresas do transporte p�blico para solu��o do impasse, mas que n�o ser� aprovado “qualquer centavo que n�o represente de fato melhoria para o povo”. Na ocasi�o, foi citada a CPI da BHTrans, que apurou irregularidades nos contratos e subs�dios da prefeitura �s empresas. 

*Estagi�rio em supervis�o


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