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Estado de Minas SA�DE

BH: Falta de m�dicos afeta atendimentos no Hospital Infantil Jo�o Paulo II

Casos de gravidade moderada foram encaminhados �s UPAs nessa segunda-feira (16/5); m�dicos alegam sobrecarga e falta de condi��es de trabalho


17/05/2022 10:39 - atualizado 17/05/2022 10:51

Hospital
Hospital Infantil Jo�o Paulo II (foto: Ed�sio Ferreira/D.A Press/E.M )
A falta de m�dicos no Hospital Infantil Jo�o Paulo II, em Belo Horizonte, afetou o atendimento de pacientes na noite dessa segunda-feira (16/5). Casos considerados de gravidade moderada foram distribu�dos entre as Unidades de Pronto Atendimento da Capital. Durante o dia, o tempo de espera por atendimento tamb�m foi afetado. 

“Dos cinco m�dicos escalados para o plant�o noturno de ontem, com in�cio �s 19 horas, tr�s apresentaram atestado m�dico ao longo do dia”, declarou a Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Durante o dia, o “maior tempo de espera para o atendimento se deve ao aumento da demanda em raz�o da sazonalidade de doen�as respirat�rias e da gravidade dos casos recebidos pela unidade”, explicou a Funda��o. 

Localizado no Bairro Santa Efig�nia, regi�o Leste de Belo Horizonte, o Hospital Infantil Jo�o Paulo II � refer�ncia em urg�ncias pedi�tricas, doen�as infectocontagiosas infanto-juvenis e doen�as raras. Al�m de fornecer servi�o de assist�ncia integral � crian�a traqueostomizada (SAIT) e servi�o especializado de apoio ao gastrostomizado (SEAG). Atualmente, s�o realizados, em m�dia, 5 mil atendimentos por m�s no local.

De acordo com o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed), apesar do desfalque na equipe de emerg�ncia, a assist�ncia �s crian�as internadas n�o foi afetada e a escala de cinco m�dicos para o departamento foi mantida. 

D�ficit na escala 

Segundo o Sinmed, o hospital est� em d�ficit na escala desde 2014. Com redu��o no quadro de profissionais, alguns casos passaram a ter  assist�ncia na urg�ncia das UPAs. “Houve uma redu��o do atendimento de urg�ncia do hospital, que chegou a ter nove m�dicos no pronto atendimento, hoje reduziu para tr�s m�dicos”, afirma Cristiano T�lio Maciel Albuquerque, diretor de mobiliza��o do Sinmed e m�dico endocrinologista do Hospital Infantil Jo�o Paulo II. 

Para Cristiano, o cen�rio se justifica pela falta de condi��es de trabalho, bem como a sobrecarga de horas. Al�m da falta de chamamentos peri�dicos de novos profissionais para compor o quadro. “Mesmo durante a pandemia, n�o houve novos chamamentos. Agora, a Fhemig convocou 15 m�dicos emergencialmente”. 

Desses, somente oito se inscreveram at� ontem, de acordo com o endocrinologista. “Quando uma escala m�dica fica gravemente deficit�ria � mais dif�cil recompor, porque nenhum m�dico fica em uma equipe que j� est� desfalcada”, pontua Cristiano. “Essas reposi��es t�m que ser feitas periodicamente”. 


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