
A obra est� no quil�metro 451 da rodovia e obriga os motoristas a trafegar com pista reduzida. O trecho apresenta lentid�o normalmente e a situa��o se agrava durante os hor�rios de pico. Nesta sexta-feira (20), o tr�nsito estava carregado no local por volta das 18h.
“Demora duas ou tr�s horas para chegar aqui vindo do trevo de Sabar�. Est� tudo agarrado. Tem quatro meses que est� assim e isso prejudica nosso hor�rio de entrega. Ruim demais, p�ssimo”, protestou o caminhoneiro Edson Souza, que j� sofre com a obra parada desde o in�cio do ano.

De acordo com moradores da regi�o, o local est� assim desde as chuvas do in�cio do ano. Uma parte da estrada desmoronou e at� hoje n�o foi consertada. A reportagem entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para questionar o motivo da paralisa��o da obra e a previs�o para normaliza��o do tr�nsito na regi�o, mas n�o houve resposta at� a �ltima atualiza��o desta mat�ria.
O trecho faz parte do segmento da estrada, conhecido popularmente como “rodovia da morte” pela grande quantidade de acidentes e curvas sinuosas. Para quem depende de circular pela via, a obra paralisada � mais um entre tantos obst�culos.
“Trabalho aqui h� 10 anos. Essa obra est� a� desde as chuvas de dezembro do ano passado. Vieram, n�o come�aram a mexer, n�o fizeram nada. E olha o tr�nsito como fica. Voc� n�o v� ningu�m trabalhando e o tr�nsito est� desse jeito. Prejudica meu trabalho, o com�rcio, os moradores. Est� o caos mesmo”, relata o entregador C�lio Pereira.
Para o motorista de ambul�ncia Luciano Ferreira, a obra � mais um elemento dificultador no trabalho que envolve levar pacientes de S�o Jos� do Goiabal para Belo Horizonte tr�s vezes por semana.
“A gente pega muito tr�nsito l� na volta. Eu j� fiquei at� duas horas parado e a estrada j� n�o � boa. A gente, de ambul�ncia, liga a sirene e passa, mas tem hora que � arriscado, temos que ter uma boa no��o de espa�o. O problema � n�o saber quando a obra vai ser finalizada, nunca vemos ningu�m trabalhando ali”, lamenta.