
Durante o protesto, foi aprovado em assembleia o estado de greve da categoria. "Hoje a gente j� saia daqui em estado de greve, o que significa que n�o precisamos mais cumprir aquelas 72 horas. O patronal j� sabe da nossa possibilidade e disposi��o para luta", disse a presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Val�ria Morato.
Na paralisa��o foi decidido uma nova assembleia na pr�xima quarta-feira junto com a paralisa��o da categoria.
Na ocasi�o, compareceram profissionais de diversas escolas, al�m da vereadora de Belo Horizonte Duda Salabert (PDT). Duda, que � professora de literatura, afirmou que � necess�rio "fortalecer a categoria", exigindo nenhum direito a menos.
"N�s superamos uma pandemia e cada professor e professora aqui sabe o dano psicol�gico afetivo que n�s passamos na pandemia. O m�nimo que n�s quer�amos agora na volta �s aulas presenciais � o m�nimo de valoriza��o e o que n�s estamos enfrentando � um achatamento dos nossos direitos", disse a vereadora durante a assembleia.

Os professores da rede particular de ensino protestam por uma recomposi��o salarial de 19,7%, acrescida de 5% de ganho real, al�m das perdas inflacion�rias. De acordo com os docentes, a oferta das escolas � de 5% de reajuste para profissionais do ensino b�sico e 4% para os de ensino superior.
Caso a negocia��o n�o avance, a categoria pode aprovar uma greve durante a assembleia desta ter�a
Sindicatos discordam sobre ades�o � paralisa��o
Na tarde dessa segunda-feira (23/5), Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro) emitiu um comunicado denunciando que escolas estavam exigindo que os professores assinassem um documento informando a participa��o ou n�o na assembleia marcada para esta ter�a.
"Algumas exigem, ainda, que os mesmos dever�o ser entregues como "cartas de pr�prio punho, a fim de resguardar os professores de receberem falta". Esse � o n�vel de coa��o que est�o sendo sujeitos os professores, al�m de muitos outros tipos de ass�dio moral, objetivando impedir a ades�o � paralisa��o. Ou seja, v�rias escolas no desespero de tentar conter o movimento paredista, vem agindo de forma arbitr�ria e ilegal, efetuando a exig�ncia de entrega de tais "cartas", comunicou atrav�s de nota.
Em contato com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG), eles informaram que apenas duas institui��es filiadas confirmaram a libera��o dos funcion�rios para participarem da assembleia, sendo o Col�gio S�o Jos�, do Bairro Floresta, e a Escola da Serra, do Bairro Serra.