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Estado de Minas PANDEMIA

Baixa ades�o � vacina: total de crian�as com 2� dose n�o chega a 40% em MG

Apenas 35% do p�blico-alvo infantil foi vacinado em Minas Gerais; em BH, 52% das crian�as j� tomaram as duas doses


25/05/2022 16:33 - atualizado 25/05/2022 18:43

criança sendo vacinada contra a covid-19
Baixa ades�o � vacina��o infantil e a chegada do inverno preocupa especialistas; per�odo de frio � de maior risco para doen�as respirat�rias (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
Com a queda nas temperaturas em Minas Gerais e o inverno se aproximando, per�odo no qual o risco de doen�as respirat�rias aumenta, a baixa cobertura vacinal contra a COVID-19 entre crian�as tem preocupado os especialistas. At� o momento, no estado, apenas 35% do p�blico alvo infantil est� imunizado com as duas doses da vacina.
 
Em Belo Horizonte, o cen�rio � um pouco melhor: 52% das crian�as j� tomaram as duas doses de prote��o contra o coronav�rus, mas a cobertura vacinal ainda � de estado de alerta.

Conforme os dados levantados pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG) at� a tarde desta quarta-feira (25/5), 69% do p�blico alvo infantil, isto �, 1.298.324 crian�as de 5 a 11 anos de Minas Gerais, tomaram uma dose pedi�trica contra o coronav�rus. Contudo, o n�mero desse p�blico-alvo que retornou para a segunda dose � de 655.591 crian�as, ou seja 35%. 

Na capital mineira, 80% do p�blico infantil est� vacinado com a primeira dose. De acordo com a Secretaria Municipal de Belo Horizonte, o p�blico de 5 a 11 anos em BH � de 193.192 crian�as. 

A macrorregi�o de sa�de Vale do A�o � a que tem a menor cobertura vacinal pedi�trica. A primeira dose foi aplicada em 52,91% das crian�as, e somente 25,24% receberam a segunda dose, segundo as informa��es do Grupo de An�lise e Monitoramento da Vacina��o em Minas Gerais (Gamov).

J� o Vale do Jequitinhonha � a macrorregi�o que apresenta o melhor indicador com 84,16% e 41,42% para primeira e segunda dose, respectivamente.

Essa baixa ades�o � vacina preocupa os especialistas. O secret�rio de Sa�de do estado, o m�dico F�bio Baccheretti, pede para aqueles que ainda n�o vacinaram ou tomaram a segunda dose, dose de refor�o, que "v� at� o posto de sa�de e garanta a sua prote��o".  

Infectologista alerta para a baixa ades�o 

O infectologista Est�v�o Urbano, membro do extinto Comit� de Enfrentamento � COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, explica que, para as viroses que n�o t�m vacina, as formas de preven��o se baseiam em evitar aglomera��es, evitar locais fechados, entre outras medidas preventivas, mas, no caso da COVID-19, o certo, al�m de se prevenir, � fundamental se vacinar.

"Algumas doen�as, como por exemplo a gripe, COVID, que s�o viroses respirat�rias, t�m vacinas efetivas, de baix�ssimo efeito colateral. Essas doen�as podem ser graves, n�o s� para as crian�as. As pessoas podem transmitir para idosos, imunossuprimidos. Quando elas se previnem, ajudam a si mesmas e a coletividade", pontua o especialista.

Est�v�o ressalta a import�ncia de se vacinar para reduzir as incid�ncias das infec��es, principalmente agora que o inverno est� chegando e a m�scara n�o � mais um Equipamento de Prote��o Individual (EPI) obrigat�rio.
  
O infectologista acredita que os cidad�os entraram em uma zona de conforto com a queda de casos e, com isso, a popula��o est� tendo uma baixa ades�o � imuniza��o.  Est�v�o tamb�m cita as fake news sobre a vacina��o como um fator que enfatiza isso.

"Com o uso de m�scara por muito tempo, diminu�ram os n�meros de infec��o, o pessoal acha que n�o existe mais infec��o respirat�ria. Uma outra parcela n�o vacina por conta das fake news, o medo de vacinar. As fake news s�o terr�veis porque elas prejudicam imensamente a coletividade", pontua.

O especialista afirma que, neste momento, em que os casos est�o aumentando, o primeiro passo para se proteger � se vacinar. Em seguida, evitar os locais fechados e, quando frequentar, utilizar m�scara como forma de prote��o. 
 

Preven��o 

No Hospital Infantil Jo�o Paulo II, na Regi�o Central de Belo Horizonte, o casal Gustavo Lino, de 24 anos, e Ketrelly Francisca, de 22, levava o filho, Derick, de 6 meses, com alguns sintomas de doen�a respirat�ria para consultar. “Estava gripado e vomitando em casa. Como estava com o nariz entupidinho e chiando um pouco, a� eu vim aqui dar entrada no hospital”, disse a m�e.

O casal tomou as tr�s doses da vacina contra a COVID-19 e ressaltou que se o filho estivesse dentro do p�blico-alvo de vacina��o, o imunizaria. Gustavo afirmou que a vacina � essencial para se proteger contra o v�rus. “Ajuda demais. Melhorou bastante n�!? Ao menos agora j� tirou o uso da m�scara”, destaca.
 
casal que levou o filho ao hospital; a mãe segura o neném e sorri para a camera e o pai mexe ao celular ao seu lado
Casal levou o filho ao Hospital Infantil Jo�o Paulo II, na Regi�o Central de Belo Horizonte, para verificar os sintomas de gripe (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 

Mesmo com a libera��o, o casal usava m�scara no hospital devido ao ambiente ser favor�vel a infec��o de outras doen�as respirat�rias. “Bem melhor se prevenir n�!?”, pontua.
 

Aumento das doen�as respirat�rias 

De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de de BH, entre janeiro e maio deste ano foram notificados 1.358 casos de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) em crian�as de at� 12 anos que necessitaram de interna��o. 

 

A SRAG abrange casos de s�ndrome gripal (SG), no qual o paciente apresenta febre, tosse seca, dor de cabe�a, dores musculares e dificuldade para respirar, entre outros, que evoluem com comprometimento da fun��o respirat�ria que, na maioria dos casos, leva � hospitaliza��o. 

 

Diversas doen�as respirat�rias podem evoluir para um quadro de s�ndrome aguda grave, como pneumonia, asma, e a pr�pria COVID-19. Com o per�odo de queda nas temperaturas, pais devem ficar atentos aos sintomas. 

 

Imuniza��o  

A Secretaria Municipal de Sa�de de BH informou que mant�m a vacina��o contra a COVID-19 em centros de sa�de, postos extras e em pontos de drive thru, inclusive no hor�rio noturno. Al�m disso, ressalta que est�o sendo feitas a��es de vacina��o nos fins de semana. 

A reportagem tamb�m procurou a SES-MG para questionar se alguma a��o ser� realizada nos pr�ximos dias, com o intuito de alcan�ar mais pessoas na faixa et�ria infantil, mas at� a publica��o desta mat�ria n�o obteve resposta.
 


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