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Estado de Minas ESTADO DE GREVE

Professores da rede privada de BH fazem paralisa��o nesta quarta-feira

Assembleia pode terminar com a decreta��o de uma greve definitiva, caso n�o haja acordo com as escolas particulares para um reajuste salarial de mais de 19%


30/05/2022 19:24 - atualizado 30/05/2022 19:43

Assembleia dos professores de escolas particulares na ALMG
Assembleia na �ltima ter�a-feira em que professores entraram em Estado de Greve (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Os professores da rede privada de ensino de Belo Horizonte e Regi�o v�o paralisar as atividades nesta quarta-feira (1/6). A nova assembleia pode terminar com a decreta��o de uma greve definitiva, caso a negocia��o com as escolas particulares n�o avance. 

 

Desde 1º de abril, professores e representantes das escolas particulares em tratativas, segundo o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro). Na assembleia da �ltima ter�a-feira (24/5), a categoria se reuniu com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) para negociar as pautas do movimento. Al�m disso, os docentes decretaram estado de greve.

 
Um novo encontro entre as partes est� previsto para esta ter�a-feira (31/5). O Sinpro vai levar o que foi discutido nas negocia��es para a assembleia de quarta-feira, �s 10h, no p�tio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ap�s a reuni�o, a categoria decidir� pela paralisa��o definitiva ou n�o. 

A principal reivindica��o dos professores � por um reajuste salarial de 19,7%, com acr�scimo de 5% de ganho real, al�m das perdas inflacion�rias calculadas pela categoria. J� as escolas oferecem 5% de reajuste para profissionais do ensino b�sico e 4% para os de ensino superior, segundo o Sinpro.

O porta-voz do Sinepe-MG, Paulo Leite, afirmou que a entidade est� aberta � negocia��o e dispon�vel ao entendimento para chegar a um acordo.

“J� tivemos momentos, no passado, em que a distin��o de interesses era mais ampla e conseguimos chegar no lugar comum, para atender as demandas tanto das institui��es particulares de ensino quanto dos profissionais que trabalham em nossas institui��es.”

Leite ressalta ainda que o funcionamento das escolas ser� normal na quarta-feira. “N�o d� mais para prejudicar o andamento do ensino que foi muito prejudicado na pandemia. Este � um processo de matura��o que envolve a compreens�o de ambas as partes para as limita��es que existem para que possamos nos adequar”.

“Somos geradores de empregos importantes e respons�veis por uma representatividade expressiva de empregabilidade no mercado de trabalho, n�o s� quanto aos docentes, mas profissionais administrativos e todo o entorno impactado pela nossa a��o”. 

O Sinpro foi procurado pela reportagem do Estado de Minas para falar sobre as negocia��es, mas at� a publica��o desta mat�ria n�o respondeu ao pedido.

Acusa��es de ass�dio moral


Antes da assembleia da semana passada, professores relataram casos de ass�dio moral por parte das escolas. Elas estariam exigindo que os funcion�rios assinassem documentos para informar se participariam ou n�o da paralisa��o.

O Sinpro informou que levaria os casos para a Justi�a, alegando comportamento antssindical e infra��o do direito constitucional de greve pelas escolas.

Em nota, o Sinepe afirmou desconhecer o comportamento citado por parte das institui��es de ensino filiadas ao seu quadro.


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