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Estado de Minas ESTADO DE GREVE

Professores da rede privada de BH podem entrar em greve amanh� (1�/6)

Uma assembleia est� marcada para �s 10h, na ALMG. A principal reivindica��o da categoria � um reajuste salarial de 19,7%


31/05/2022 20:05 - atualizado 31/05/2022 20:32

Assembleia de professores da rede particular de BH
Assembleia na �ltima ter�a-feira em que professores entraram em Estado de Greve (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
Os professores da rede privada de ensino de Belo Horizonte e Regi�o v�o fazer uma nova paralisa��o nesta quarta-feira (1°/6). A assembleia marcada para �s 10h, no p�tio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pode terminar com a decreta��o de uma greve definitiva, caso a negocia��o com as escolas particulares n�o avance.

 

 


Professores e representantes das escolas particulares est�o em negocia��o desde 1º de abril, conforme o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro). Na assembleia realizada na semana passada, a categoria se reuniu com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) para negociar as pautas do movimento. Ao final da reuni�o, os docentes decretaram estado de greve.

Sem acordo 


Um novo encontro entre as partes estava marcado para esta ter�a-feira (31/5), por�m, a presidente do Sinpro, Val�ria Morato, disse que as negocia��es n�o avan�aram.

“N�o teve nenhuma proposta. Um total desrespeito.” Diante da falta de acordo, Val�ria diz que a greve pode ser determinada amanh�. 

“A paralisa��o de amanh� � com indicativo de greve. O que vamos apresentar para a categoria � o desrespeito e a falta de considera��o do patronal para com os professores e professoras que j� est�o indignados. A categoria vai se mobilizar na certeza de que precisa cruzar os bra�os porque n�o d� para ficar da forma que est�.”

A principal reivindica��o dos professores � por um reajuste salarial de 19,7%, com acr�scimo de 5% de ganho real, al�m das perdas inflacion�rias calculadas pela categoria. J� as escolas oferecem 5% de reajuste para profissionais do ensino b�sico e 4% para os de ensino superior, segundo o Sinpro.

A presidente do Sinpro afirma que o Sinepe est� desconsiderando o trabalho da categoria e n�o quer negociar a pauta. “Eles continuam se recusando a discutir a nossa pauta de reivindica��o, n�o apresenta nenhuma proposta e novidade desde a �ltima assembleia. Continua propondo a retirada de direitos e a n�o recomposi��o salarial dos professores. 

Em entrevista ao Estado de Minas na tarde de ontem, o porta-voz do Sinepe-MG, Paulo Leite, afirmou que a entidade est� aberta � negocia��o e dispon�vel ao entendimento para chegar a um acordo.

“J� tivemos momentos, no passado, em que a distin��o de interesses era mais ampla e conseguimos chegar no lugar comum, para atender as demandas tanto das institui��es particulares de ensino quanto dos profissionais que trabalham em nossas institui��es.”

Leite ressalta ainda que o funcionamento das escolas ser� normal na quarta-feira. “N�o d� mais para prejudicar o andamento do ensino que foi muito prejudicado na pandemia. Este � um processo de matura��o que envolve a compreens�o de ambas as partes para as limita��es que existem para que possamos nos adequar”.

“Somos geradores de empregos importantes e respons�veis por uma representatividade expressiva de empregabilidade no mercado de trabalho, n�o s� quanto aos docentes, mas profissionais administrativos e todo o entorno impactado pela nossa a��o”. 

Acusa��es de ass�dio moral


Antes da assembleia da semana passada, professores relataram casos de ass�dio moral por parte das escolas. Elas estariam exigindo que os funcion�rios assinassem documentos para informar se participariam ou n�o da paralisa��o.


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