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Estado de Minas CAL�NIA

PC conclui que pastor foi v�tima de den�ncia falsa de importuna��o sexual

Caso aconteceu em Jo�o Monlevade e teria sido motivado por desagrado de grupo de fi�is � forma do pastor adminsitrar a igreja


15/06/2022 18:13 - atualizado 15/06/2022 18:24


Imagem da Assembleia de Deus - Templo Arca, em João Monlevade
Em caso de condena��o, o crime de denuncia��o caluniosa prev� pena de dois a oito anos de pris�o (foto: Facebook/Assembleia de Deus - Templo Arca)
 
A 4ª Delegacia Regional de Pol�cia Civil de Jo�o Monlevade (4º DRPC) apresentou, na ter�a-feira (14/6), inqu�rito que conclui que a den�ncia de importuna��o sexual contra o o pastor Luiz Henrique da Silva, ent�o presidente da Assembleia de Deus – Templo Arca, em Jo�o Monlevade, � caluniosa.
 
O an�ncio foi feito em entrevista coletiva convocada pelo pr�prio 4º DRPC, para apresentar os resultados das investiga��es, iniciadas no dia 10 de maio.

Entenda o caso

O pastor Luiz Henrique da Silva foi denunciado por importuna��o sexual, algumas vezes, desde o ano de 2020, por uma mulher de 40 anos, no �ltimo dia 26 de abril. Ap�s as den�ncias, o religioso, que era a maior lideran�a da Igreja na regi�o, presidente do Minist�rio para o Campo Monlevade e Itabira, pertencente � Conven��o dos Minist�rios das Assembleias de Deus do Leste de Minas Gerais (Comadeleste), foi afastado de todas as suas fun��es eclesi�sticas, ministeriais e administrativas.
 
Imagem do pastor, que havia sido afastado de todas as suas funções na igreja
Pastor havia sido afastado de todas as suas fun��es na igeja (foto: Facebook/Assembleia de Deus - Templo Arca)
 
Ap�s a den�ncia, a Pol�cia Civil de Jo�o Monlevade passou a investigar a den�ncia, colhendo depoimentos. Com o andar do inqu�rito, de quase 200 p�ginas, a justi�a entendeu que a den�ncia teria sido caluniosa e motivada por desagrados acerca da gest�o do pastor Luiz Henrique � frente da igreja. Com isso, teria se formado um grupo opositor que n�o concordava com as mudan�as na administra��o da Assembleia de Deus implantadas pelo ent�o l�der da igreja.
 
A Pol�cia Civil afirmou durante a coletiva que a denunciante teria se incomodado com as respostas do pastor Luiz a questionamentos feitos por ela e, por isso, se uniu a outros fi�is da igreja para tentar prejudicar o religioso e levar � perda de sua posi��o de lideran�a na igreja.

Reviravolta

Com a conclus�o do inqu�rito, a antes denunciante agora se tornou r�, sendo indiciada pelo crime de denuncia��o caluniosa, juntamente com outros dois fi�is da igreja. Al�m destes, mais quatro membros da igreja foram indiciados por falso testemunho.
 
De acordo com a delegada da Pol�cia Civil, Camila Alves, a denunciante, e agora r�, fez parte de um conluio, com alinhamento entre as partes, ou seja, participou de livre e espont�nea vontade das arma��es.
 
Apesar do inqu�rito apontar que as den�ncias foram caluniosas, com base nas provas recolhidas e depoimentos tomados, a denunciante em momento algum confessou ter inventado a hist�ria, se mantendo fiel a sua narrativa.
 
Al�m disso, concluiu-se que era a v�tima quem buscava manter um contato rotineiro com o investigado, inclusive por aplicativo de mensagens. Apesar de a den�ncia apontar que as importuna��es come�aram em 2020, a mulher seguiu com conversas normais, sem haver ind�cios de intimida��es.
 
Ao final, o investigado deixou de ser indiciado, e a v�tima e outros envolvidos foram indiciados por denuncia��o caluniosa e outros membros da igreja por falso testemunho.

Medo e constrangimento

Na coletiva, a delegada Camila Alves destacou que em momento algum houveram outras den�ncias do mesmo cunho contra o pastor e que ele demonstrou estar extremamente constrangido com a situa��o, tendo ficado, segundo ele, mais de 20 dias sem sair de casa, temendo repres�lias da popula��o.
 
Por fim, o delegado regional Bernardo Machado refor�ou que a Pol�cia Civil possui escopo t�cnico para diferenciar den�ncias falsas de reais, tendo os policiais capacita��o para identificar hist�rias falsas.

Inqu�rito

O inqu�rito final contou com quase 200 p�ginas e foi encaminhado ao Poder Judici�rio, que prosseguir� com os tr�mites legais. Os novos indiciados seguem em liberdade at� ent�o, mas pelo crime de denuncia��o caluniosa, de a��o penal p�blica incondicionada, caso condenados, eles podem pegar entre dois e oito anos de pris�o.


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