
“Abaixo o governo militar genocida de Bolsonaro. Morte ao latif�ndio" foi frase pichada, com o uso de tinta vermelha.
A Policia Militar (PM) informou que, por volta das 3h, uma equipe fazia o policiamento nas proximidades do Parque de Exposi��es (entre a Vila Exposi��o e o Bairro Alcides Rabelo), quando visualizou as duas mulheres.
De acordo com o relato da PM, ao avistar os policiais, as mulheres “largaram ao solo algum objeto e passaram a andar rapidamente (...), indo em dire��o � linha f�rrea pr�ximo de um local j� conhecido pelo com�rcio de entorpecentes”.
Ainda conforme o registro policial, as duas mulheres, ambas professoras, foram abordadas e uma delas informou que elas retornavam de uma festa e apresentou nervosismo, alegando “crise de ansiedade”. Por�m, dispensou encaminhamento para atendimento m�dico.
Na sequ�ncia, diz o relat�rio, ao passar pela Avenida Geraldo Ata�de, os militares perceberam a picha��o recente feita com tinha vermelha no muro do Parque de Exposi��es. No local, foram encontrados dois frascos de tinta e outros materiais.
Logo depois, informa a PM, os policiais abordaram novamente as duas suspeitas, que foram questionadas sobre a frase pintada no muro do parque de exposi��es. Segundo a Pol�cia Militar, elas entraram em contradi��o, motivo pelo qual receberam voz de pris�o e foram levadas at� a delegacia de plant�o, para “maiores esclarecimentos”. O material foi apreendido.
Conforme a Pol�cia Civil, as duas professoras foram liberadas ap�s a assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorr�ncia (TCO).
NOTA DA SOCIEDADE RURAL
Nesta quinta-feira, a Sociedade Rural de Montes Claros divulgou nota, na qual lamenta a picha��o no muro do Parque de Exposi��es, administrado pela entidade, que promove, de 1º a 10 de julho, a Exposi��o Agropecu�ria Regional de Montes Claros (Expomontes). Uma das maiores feiras do interior de Minas, a festa volta a ser promovida no sistema presencial depois de dois anos de suspens�o por causa da pandemia da COVID-19.
“A Sociedade Rural de Montes Claros lamenta o ocorrido e tomar� as devidas provid�ncias para reparar os preju�zos provocados no muro do Parque de Exposi��es Jo�o Alencar Athayde, desejosa de que a��es como esta n�o se repitam, j� que configuram crime”, diz a nota.
A entidade destaca que “enaltece a atua��o pontual da Pol�cia Militar em defesa da preserva��o da ordem p�blica, protegendo o cidad�o e os bens p�blicos e privados e coibindo a��es de amea�as � integridade do produtor rural, do presidente da Rep�blica e da sociedade como um todo”.