
A Pol�cia Civil concluiu o inqu�rito e indiciou um policial militar reformado pela morte de um homem de 34 anos em Montes Claros, no Norte de Minas. O crime ocorreu no dia 7 de maio em frente a uma loja de conveni�ncia no estacionamento de um posto de gasolina. O local fica ao lado da sede do 10º Batalh�o da Pol�cia Militar (BPM).
A v�tima foi identificada como Wadson Coelho Paulino, de 34 anos, atingido com quatro tiros. De acordo com o delegado de Homic�dios de Montes Claros, Bruno Rezende, o inqu�rito apontou que o assassinato foi motivado por uma discuss�o por conta de um som alto.
O militar reformado fugiu ap�s o homic�dio. Dois dias depois, acompanhado de um advogado, ele se apresentou na delegacia em Montes Claros, onde confessou o crime sob a alega��o de que agiu em leg�tima defesa.
Inicialmente, o autor ficou solto. Por�m, com o decorrer das investiga��es, o delegado solicitou � Justi�a a pris�o do militar reformado e teve o pedido acatado.
O assassino foi preso em Uberl�ndia (Tri�ngulo), no dia 17 de junho. Atualmente, encontra-se recluso na cadeia p�blica de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha.
Execu��o
Nesta quinta-feira (7/7), o delegado Bruno Rezende informou que as investiga��es comprovaram que o crime n�o configurou em leg�tima defesa.
A necropsia revelou que a v�tima foi atingida com dois tiros enquanto estava sentada e por outros dois disparos pelas costas, quando tentava fugir. Desta forma, a conclus�o da Pol�cia Civil � para "uma execu��o".
"Houve uma discuss�o entre a v�tima e o autor no posto por conta de um som de carro [da v�tima] que teria sido ligado. Houve dessa discuss�o, uma provoca��o entre os envolvidos que teria sido resolvida momentaneamente. Alguns minutos depois, o autor efetuou diversos disparos contra a v�tima e evadiu do local. N�o h� o que se falar em leg�tima defesa", declarou Rezende entrevista � Intertv.
O delegado explicou que foram conferidas c�meras de v�deo do sistema de seguran�a do posto de combust�veis, que registraram o passo a passo da a��o criminosa, al�m de 19 testemunhas ouvidas ao longo da investiga��o.