
Minas Gerais confirmou 44 casos de monkeypox at� esta ter�a-feira (26/7), segundo informa��es da Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG). Outros 69 casos est�o sendo analisados.
Todos os contaminados s�o homens entre 22 e 48 anos. Dois seguem isolados no hospital, por�m est�veis e em boas condi��es cl�nicas. A Secretaria continua monitorando a sa�de dos pacientes.
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A maioria das cont�gios ocorreram no exterior ou em outros estados que apresentam �ndice alto. Em Minas, apenas Belo Horizonte apresentou transmiss�o comunit�ria.
A capital mineira tem 32 casos confirmados. J� o interior registrou tr�s em Santa Luzia; dois em Sete Lagoas e em Governador Valadares; e um em Cataguases, Coronel Fabriciano, Jo�o Monlevade, Mariana e Te�filo Otoni.
Medidas de precau��o
Especialista em pox v�rus e integrante da C�mara POX-MCTI, a professora Giliane Trindade afirma que a cadeia de transmiss�o deve ser interrompida para evitar que a doen�a siga contaminando mais pessoas.
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Entre as medidas que devem ser adotadas, Giliane aponta o isolamento domiciliar e "as medidas que a gente usa para COVID-19, como uso de m�scara, higieniza��o das m�os e o distanciamento".
N�o deve existir contato �ntimo com ind�viduos que estejam apresentando les�es na pele.
Transmiss�o da var�ola dos macacos
O Instituto Butantan informou que, analisando os casos confirmados, a transmiss�o da Var�ola dos Macacos ocorre com:
Contato com com got�culas expelidas por algu�m infectado (humano ou animal); Contato com as les�es na pele causadas pela doen�a ou por materiais contaminados, como roupas e len��is; O per�odo de incuba��o da var�ola do macaco � geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.
A doen�a
Similar � var�ola humana, a enfermidade causa sintomas como febre, dor de cabe�a, dor no corpo, fadiga, les�es na pele e inflama��o de linfonodos.
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Al�m do isolamento da pessoa contaminada, aconselha-se evitar contato com animais e fazer a higiene frequente das m�os.
A doen�a n�o oferece graves riscos para as pessoas, sendo que a letalidade varia de 1% a 10% dependendo do paciente e do v�rus, mas, segundo a pesquisadora, deve-se ficar atento para que a doen�a n�o se torne mais virulenta.