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Estado de Minas EMERG�NCIA MUNDIAL

Var�ola dos macacos: alerta global n�o muda estrat�gia de combate em Minas

Em Minas, isolamento dos contaminados e monitoramento dos contatos seguem como principais estrat�gias de combate � doen�a; Minist�rio da Sa�de busca vacina��o


25/07/2022 18:14 - atualizado 25/07/2022 18:45

Imagem computadorizada que simula o vírus.
Evolu��o da doen�a � considerada 'dentro do esperado' pela Secretaria de Estado da Sa�de de Minas (foto: PAHO/Divulga��o)
A defini��o da var�ola dos macacos como emerg�ncia global de sa�de p�blica, anunciada pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) nesse s�bado (23/7), coloca a doen�a como preocupa��o das autoridades de sa�de em todo o mundo. Em Minas Gerais, o isolamento dos casos confirmados e o monitoramento dos contatos seguem como as principais estrat�gias de combate � doen�a.
 
J� s�o 44 casos da doen�a no estado. A maioria deles em Belo Horizonte, que registrou transmiss�o comunit�ria da var�ola dos macacos em 13 de julho. A capital mineira � considerada �rea de risco, com 32 casos confirmados e 37 suspeitos.
 
Todos eles, at� o momento, s�o leves. Apenas dois exigiram interna��o hospitalar, “devido � necessidade cl�nica e isolamento”. 
 
evolu��o da doen�a ï¿½ considerada “dentro do esperado” pela Secretaria de Estado da Sa�de.
 

Controle

“Ainda temos um controle dos casos no estado como um todo. Como o per�odo da incuba��o da doen�a varia em torno de at� 21 dias, o controle � menos dif�cil do que foi o controle da COVID-19, por exemplo”, explica H�rica Vieira Santos, subsecret�ria de Vigil�ncia em Sa�de.
 
H�rica informou que, com a declara��o da OMS, a estrat�gia de combate ao v�rus em Minas n�o muda muito em termos pr�ticos. “Desde quando houve o primeiro caso, o Minist�rio vem trabalhando com os estados o protocolo de identifica��o e controle dos casos. Isso se mant�m. Ainda n�o h� uma mudan�a ap�s o alerta internacional”, informou.
 
“O isolamento dos casos suspeitos, com confirma��o em laborat�rio e controle dos contatos que esses casos tiveram com pessoas pr�ximas, � a principal forma de controle”, ressaltou a subsecret�ria.
 
Por contato, entende-se a exposi��o prolongada a got�culas de pessoas infectadas, em m�dia por duas horas. H�rica acrescentou que esse contato �ntimo n�o precisa ser, necessariamente, em uma rela��o sexual, mas pode acontecer pelo ar.
 

Casos suspeitos

A defini��o de caso suspeito usada pela SES � a mesma do Minist�rio da Sa�de. Suspeitos s�o “indiv�duos de qualquer idade que apresentem in�cio s�bito de erup��o cut�nea aguda sugestiva de monkeypox”, com les�o m�ltipla ou �nica em qualquer parte do corpo, inclu�da a regi�o genital.
 
Um estudo publicado no New England Journal of Medicine chamou a aten��o para o fato de que a maioria dos casos analisados apresentou uma ferida �nica, e n�o m�ltiplas, em especial nas genitais, boca ou �nus. A semelhan�a com doen�as sexualmente transmiss�veis tem dificultado o diagn�stico da doen�a, afirmam os pesquisadores.
 
A expectativa de evolu��o da doen�a � de que os casos diminuam daqui para frente, informou H�rica. “A gente j� teve o in�cio, e n�o consigo definir se estamos no momento de estabilidade, mas n�o esperamos um grande aumento por todo o estado. A expectativa � que a maioria dos casos se concentrem em Belo Horizonte, e daqui para frente tenha uma queda”, acrescentou.
 

Comunidades espec�ficas

At� o momento, a SES n�o implementou medidas voltadas para o atendimento e preven��o a comunidades espec�ficas. O Programa Conjunto das Na��es Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) publicou uma nota nesse s�bado (23/7) demandando “a��es eficazes de sa�de p�blica” que levem em conta que a maioria dos infectados s�o “homens gays e homens que fazem sexo com homens”.
 
Na nota, a Unaids afirmou que “o estigma e a discrimina��o limitam as respostas �s epidemias e n�o abordam as barreiras no acesso, o que faz com que pessoas com sintomas prefiram a clandestinidade e deixando de proteger sua pr�pria sa�de e a de sua comunidade. Tamb�m pode levar as autoridades de sa�de p�blica a n�o agirem com a urg�ncia necess�ria. Em vez de discrimina��o, pedimos �s pessoas que demonstrem empatia e apoio por quem for infectado pela var�ola dos macacos”.
 
“Estamos preocupados que alguns pa�ses de baixa e m�dia renda estejam sem acesso �s vacinas que est�o sendo distribu�das agora em pa�ses de alta renda”, ressaltou o documento.
 

Casos de var�ola no Brasil

O Brasil registra 707 casos do v�rus monkeypox, segundo o Minist�rio da Sa�de, somado aos dados atualizados para Minas Gerais, que na nota do Minist�rio contabilizava apenas 33 casos. Pode ser que o n�mero seja ainda maior, se atualizado para outros estados.
 
Com isso, o pa�s tem o maior n�mero de casos da Am�rica Latina, e, em rela��o �s Am�ricas como um todo fica atr�s apenas dos Estados Unidos (2.316 casos confirmados).

Os dados s�o do relat�rio da Organiza��o Pan-Americana da Sa�de publicado nessa sexta-feira (22/7). Nesse relat�rio, o Brasil contabilizava 592 diagn�sticos da doen�a.
 
A maioria est� concentrada em S�o Paulo, com 506 casos, seguido do Rio de Janeiro, com 102. Minas tem o terceiro maior n�mero de pessoas diagnosticadas laboratorialmente com o v�rus.
 
O Minist�rio da Sa�de informou em nota que “o controle da var�ola dos macacos, tamb�m conhecida como monkeypox, � prioridade para o Minist�rio da Sa�de, que realiza o constante monitoramento e analisa diuturnamente a situa��o epidemiol�gica para orientar as a��es de vigil�ncia e resposta � doen�a no Brasil. Todas as medidas hoje anunciadas pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) j� s�o realizadas pelo Brasil desde o in�cio de julho de forma a realizar uma vigil�ncia oportuna da doen�a”.
 
Antes dos primeiros casos confirmados no pa�s, foi criada uma Sala de Situa��o para elaborar um plano de a��o com o objetivo de orientar estados e munic�pios no atendimento � popula��o. Desde o dia 11 de junho, esse trabalho foi incorporado � Secretaria de Vigil�ncia em Sa�de.
 
A aquisi��o de vacinas para a var�ola dos macacos est� sendo articulada com a OMS, informou o Minist�rio, que busca incorpor�-la no Programa Nacional de Imuniza��es (PNI) do SUS.
 


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