
A not�cia come�ou a circular na �ltima sexta-feira (12/8) e alarmou a popula��o da cidade. Desde ent�o, pais e m�es de estudantes n�o est�o deixando seus filhos frequentarem as aulas.
O secret�rio de educa��o do munic�pio, Fausto Ferreira, disse que n�o h� amea�a. Segundo ele, havia um grupo com tr�s estudantes, em que um deles enviou uma mensagem “mal colocada”, e os outros dois a apresentaram para a dire��o da escola, temendo um atentado.
Ainda na sexta-feira, o conselho tutelar e a Pol�cia Militar (PM) foram acionados. Os tr�s alunos foram ouvidos na presen�a dos pais, e os celulares, periciados. N�o foi encontrado nada que indicasse uma situa��o grave, exceto uma �nica mensagem. Segundo Fausto, “tudo ficou esclarecido”.
Investiga��o
Segundo a Sargenta F�lix, da Pol�cia Militar, o caso foi apurado, e n�o foi identificado nenhum crime. A investiga��o policial acabou encerrada, informou.
Nesta ter�a-feira (16/8), a dire��o da escola chamou os pais para uma assembleia, onde foi relatado o resultado das investiga��es. Mas a conversa n�o foi o bastante para tranquilizar os pais.
A m�e de um aluno, que n�o quis ser identificada, disse que, apesar da assembleia, a escola ainda n�o fez nada. Ela n�o est� deixando seu filho ir para as aulas por medo e pede que sejam tomadas provid�ncias em rela��o � seguran�a, como a instala��o de detectores de metal, a realiza��o de revistas e a contrata��o de seguran�as para a portaria da escola.
“A gente deixa nosso filho ir para a escola achando que ele est� seguro. Mas como a gente vai deixar, se eles t�o falando que n�o teve nada, que foi brincadeira? Como a gente deixa nosso filho ir para a escola sem nenhuma medida de seguran�a?”, desabafou a m�e, convencida que n�o foi s� um mal entendido.
A E.E. Walter Coelho da Rocha foi procurada pela reportagem e informou que “tomou as devidas provid�ncias, todos os �rg�os respons�veis foram acionados, e que o mais importante agora � preservar os alunos”.
* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Thiago Prata