
Os casos da doen�a s�o confirmados por exames laboratoriais feitos pela Funda��o Ezequiel Dias (Funed). Outros 537 foram descartados e h� 539 em investiga��o.
At� o momento, apenas Belo Horizonte tem transmiss�o comunit�ria da Monkeypox. A transmiss�o comunit�ria � aquela em que n�o � poss�vel rastrear a origem da infec��o, o que significa que o v�rus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou n�o para o exterior.
Uma pu�rpera de 26 anos que est� em acompanhamento domiciliar � a �nica paciente do sexo feminino no estado. O restante dos pacientes s�o do sexo masculino e t�m idade de 21 a 61 anos. De acordo com a SES, um paciente est� internado.
Leia mais: Var�ola dos macacos: casos confirmados sobem 43% em apenas uma semana
Em 28 de julho, um homem de 41 anos morreu ap�s complica��es da doen�a. Ele fazia tratamento para c�ncer e nasceu em Par� de Minas.
De acordo com os dados da SES, a maior parte dos pacientes t�m de 30 a 39 anos, faixa et�ria que corresponde a 53% dos casos. De 20 a 29 anos s�o 33%, 11% de 40 a 49 e 2% de 50 a 59. A capital tem 170 casos, a maior parte.
Sintomas e contamina��o
De acordo com a OMS, o v�rus monkeypox � transmitido principalmente pelo contato com secre��es respirat�rias ao falar, tossir ou espirrar; contato com les�es e fluidos corporais; contato com materiais de uso pessoal de algu�m que est� infectado, como roupa de banho, roupa de cama e talheres.
O v�rus demora de 5 a 21 dias ap�s o contato com uma pessoa infectada para se manifestar, quando os sintomas t�m in�cio. Eles podem ser: febre, fraqueza e mal-estar, dor de cabe�a e incha�o e dor nos g�nglios (principalmente atr�s da orelha e atr�s da cabe�a).
Depois de um a tr�s dias do in�cio dos sintomas, surgem as les�es na pele. Elas come�am na cabe�a, no rosto e no pesco�o, depois descem pelo tronco e chegam �s extremidades em um processo que pode levar at� 21 dias.
As feridas come�am com a apar�ncia de mordidas de mosquito, depois viram ves�culas parecidas como as da catapora, v�o escurecendo e se transformam em “casquinhas” que eventualmente caem e s�o substitu�das pela pele normal.
Quando as feridas somem, a pessoa n�o est� mais transmitindo o v�rus.
* Estagi�ria sob supervis�o da editora Vera Schmitz