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Estado de Minas PARIS

As d�vidas que persistem sobre a var�ola dos macacos

A var�ola dos macacos j� era conhecida h� v�rias d�cadas em uma dezena de pa�ses africanos. Entre seus sintomas est�o a febre e as les�es corporais


23/08/2022 08:26 - atualizado 23/08/2022 09:05

Varíola dos macacos
Diversos pa�ses iniciaram campanhas de vacina��o, mas as vacinas contra a var�ola n�o foram desenvolvidas especificamente para combater a var�ola dos macacos. (foto: AFP)
Ap�s o aumento exponencial de casos de var�ola dos macacos nos �ltimos meses, a doen�a � melhor compreendida, mas muitas d�vidas permanecem, cruciais para saber at� que ponto a epidemia pode ser contida.

- Um v�rus novo? -

 

var�ola dos macacos j� era conhecida h� v�rias d�cadas em uma dezena de pa�ses africanos. Entre seus sintomas est�o a febre e as les�es corporais.

Mas a novidade � que este ano se espalhou para outros continentes. Atualmente, o n�mero de casos supera os 35.000 e tamb�m foram registradas as primeiras mortes por esta doen�a.

O perfil dos infectados tamb�m mudou. Trata-se principalmente de homens adultos que mant�m rela��es com outros homens, em contraste com o que acontece na �frica, onde a doen�a afeta principalmente crian�as.

 

Leia tamb�m: Var�ola dos macacos: sintomas e preven��o

 

Da� vem a primeira pergunta: o v�rus mudou por meio de muta��es?

"Examinando o genoma, vemos que existem de fato algumas diferen�as gen�ticas", disse a OMS � AFP nesta semana.

 

 


"Mas n�o sabemos nada sobre a import�ncia dessas altera��es gen�ticas e h� pesquisas em andamento para estabelecer as [poss�veis] consequ�ncias dessas muta��es na transmiss�o e gravidade da doen�a", explicou.

- � sexualmente transmiss�vel? -


Os pesquisadores hesitam em classificar a var�ola dos macacos como uma Infec��o Sexualmente Transmiss�vel (ISTs), mas est� comprovado que os cont�gios atuais est�o principalmente relacionados �s rela��es sexuais.

Esta conclus�o, apoiada por v�rios estudos baseados em centenas de casos, mina a hip�tese de um papel importante para a transmiss�o a�rea. Tamb�m questiona a necessidade de manter os infectados em quarentena, como � feito em v�rios pa�ses.

No entanto, uma d�vida permanece: o v�rus � transmitido simplesmente pelo contato f�sico durante a rela��o sexual ou tamb�m pelo s�men?

- Transmiss�o aos animais ? -


Originalmente, a var�ola dos macacos foi identificada como uma doen�a transmitida principalmente aos seres humanos por meio de animais, especialmente roedores e raramente primatas.

O alto n�vel de transmiss�o de pessoa para pessoa � uma caracter�stica nova. Mas ainda resta saber se os humanos podem transmitir a doen�a para os animais.

A quest�o n�o � aned�tica, pois os animais podem constituir um reservat�rio de contamina��o no qual o v�rus pode continuar evoluindo de maneira potencialmente perigosa.

Um estudo de caso publicado na revista The Lancet descreveu recentemente uma primeira infec��o de humanos para um c�o. Mas at� agora � um caso �nico e, segundo a OMS, o perigo seria que o v�rus fosse transmitido a animais selvagens.

"� atrav�s do processo de um animal infectar o pr�ximo e o pr�ximo e o pr�ximo que vemos a r�pida evolu��o do v�rus", disse Michael Ryan, especialista da OMS, nesta semana.

- Assintom�ticos transmitem? -


Ainda n�o se sabe at� que ponto pessoas infectadas com o v�rus, mas sem sintomas, podem transmitir a doen�a.

Um estudo realizado na Fran�a e publicado na revista Annals of Internal Medicine, registrou a presen�a do v�rus em alguns pacientes assintom�ticos, mas sem determinar se eram transmiss�veis.

Esse � um "motivo adicional" pelo qual temos que considerar a var�ola dos macacos "como um problema de sa�de p�blica", afirma Stuart Isaac, pesquisador independente do estudo.

- As vacinas s�o eficazes? -


Diversos pa�ses iniciaram campanhas de vacina��o, mas as vacinas contra a var�ola n�o foram desenvolvidas especificamente para combater a var�ola dos macacos.

Portanto, seu n�vel de efic�cia permanece incerto, embora n�o reste d�vidas de que fornece certo n�vel de prote��o.

Por�m, h� sinais promissores no Reino Unido, onde parece que a epidemia est� desacelerando. As autoridades brit�nicas acreditam que a vacina "deveria ter um efeito significativo na transmiss�o do v�rus".


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