
A Regional de Sa�de de Juiz de Fora informou que paciente e c�o est�o isolados e passam bem.
Contamina��o e estudos
o cachorro e uma pessoa que testou positivo para a doen�a. “Isso ocorre, principalmente, quando o tutor foi diagnosticado e tem conv�vio pr�ximo com o animal de estima��o”, explicou.
O professor Rafael Romero Nicotino, do Departamento de Medicina Veterin�ria Preventiva na UFMG, afirma que a contamina��o ocorre por meio do contato entreSegundo ele, ainda n�o h� certeza se cachorros podem ser fonte de transmiss�o da doen�a. “O c�o pode desenvolver sintomas e ficar doente, mas n�o sabemos se ele est� transmitindo para o homem. At� agora, nos casos registrados, o c�o foi diagnosticado com var�ola dos macacos ap�s ter contato pr�ximo com o tutor. Ainda n�o temos relatos do contr�rio”, disse.
Por isso, Nicotino explica que, caso o tutor teste positivo para doen�a, o animal tamb�m dever� ficar isolado. “Isso evitar� o contato com outros moradores da casa, enquanto c�o e tutor estiverem no per�odo de transmiss�o. Como n�o sabemos o papel do animal como transmissor, n�o � recomendado que ele seja mandado para outro local, j� que poder� contaminar novas pessoas”, contou.
Conforme o professor da UFMG, tamb�m � importante que o tutor n�o fique t�o pr�ximo do animal. “Uma vez que a pessoa testou positivo, ela deve ter o m�nimo de contato com o c�o. Em rela��o aos cuidados com os animais, como alimenta��o, � preciso adotar medidas de prote��o. J� temos conhecimento da rela��o dos poxv�rus com a zoonose, mas no caso do Mokeypox, com esses tr�s relatos, tudo ainda � recente”, disse.
Al�m disso, ele conta que desconhece algum tratamento da var�ola dos macacos em animais. “Neste caso, o ideal � prestar suporte ao animal, lev�-lo ao veterin�rio e observ�-lo, para analisar a sua evolu��o cl�nica, durante todo o per�odo de transmiss�o da doen�a. Assim como nos seres humanos, os sintomas cut�neos v�o sumindo ao longo dos dias”, afirmou.
Relembre o caso
A SES-MG informou, em nota, que o filhote de cachorro infectado pela var�ola dos macamos em Minas, de 5 meses, come�ou com prurido, apresentando les�es e p�pula, p�stula e crostas no dorso e pesco�o.
O tutor foi orientado pelos profissionais de sa�de p�blica de Juiz de Fora a manter o animal em isolamento e adotar medidas sanit�rias para a rotina de alimenta��o do c�o e de higieniza��o do local, como uso de luvas, m�scara, cal�a e blusa de manga comprida para prote��o da pele, bem como desinfec��o da �rea com �gua sanit�ria.
O tutor foi orientado pelos profissionais de sa�de p�blica de Juiz de Fora a manter o animal em isolamento e adotar medidas sanit�rias para a rotina de alimenta��o do c�o e de higieniza��o do local, como uso de luvas, m�scara, cal�a e blusa de manga comprida para prote��o da pele, bem como desinfec��o da �rea com �gua sanit�ria.
Por ser uma doen�a zoon�tica, segundo o �rg�o estadual e o Minist�rio da Sa�de, existe o risco potencial de transmiss�o de outros animais. Confira as orienta��es:
- Que todos os res�duos, incluindo res�duos m�dicos, sejam descartados de maneira segura e que n�o sejam acess�veis a roedores e outros animais;
- Que as pessoas com suspeita ou confirma��o de infec��o pelo v�rus Monkeypox devem evitar o contato direto pr�ximo com animais, incluindo animais dom�sticos (como gatos, c�es, hamsters, fur�es, etc.), gado e outros animais em cativeiro, bem como animais selvagens;
- Que as boas pr�ticas de intera��o com a vida selvagem, conforme descrito acima, podem reduzir o risco de eventos futuros de transmiss�o de animais para humanos.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Jociane Morais