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Estado de Minas PISO SALARIAL

Greve nacional da enfermagem acontece nesta quarta-feira, com ato em BH

Profissionais protestam contra suspens�o do piso salarial da categoria. De acordo com legisla��o, escala m�nima de 30% ser� mantida para atendimento a pacientes


20/09/2022 18:31 - atualizado 20/09/2022 18:55

Passeata dos profissionais da enfermagem em BH na segunda-feira passada, 12/9
Passeata dos profissionais da enfermagem em BH na segunda-feira passada, 12/9 (foto: foto: Edesio Ferreira/ EM/ DA Press)
Profissionais do setor de enfermagem em Minas Gerais estar�o em greve nesta quarta-feira (21/9) em protesto contra a suspens�o da lei do piso salarial da categoria. A paralisa��o vai durar 24 horas e foi convocada pelo F�rum Nacional da Enfermagem (FNE) para todo o pa�s na semana passada.


Em Belo Horizonte, entidades do setor p�blico e privado aderiram � mobiliza��o do FNE e far�o um ato na Pra�a da Esta��o a partir das 8h, que seguir� para a Pra�a Sete, no Centro. O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG) afirmou que apoia a paralisa��o.

Estar�o presentes o Sindicato �nico dos Trabalhadores da Sa�de (Sind-Sa�de/MG), o Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg) e o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Servi�os de Sa�de (Sindeess, do setor privado) e o Sintappi-MG (que representa t�cnicos e auxiliares da UPA Centro-Sul e do Hospital Risoleta Neves).

"A enfermagem � a maior categoria profissional do pa�s. Somos cerca de 230 mil trabalhadores s� em Minas, e 2,5 milh�es no Brasil todo. A maioria s�o mulheres, 85%. Diante da situa��o em que n�s nos encontramos, a import�ncia da categoria precisa ser colocada para a sociedade", afirma a diretora do Sind-Sa�de/MG, Neuza Freitas.


Aprovado em julho pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto, o piso salarial define a remunera��o m�nima para enfermeiros, t�cnicos e auxiliares de enfermagem. A lei foi suspensa no in�cio deste m�s pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso, que acatou um pedido de entidades ligadas ao setor hospitalar.


Impactos da greve no atendimento aos pacientes


A legisla��o que regulamenta o direito � greve no Brasil prev�, para a enfermagem, escala m�nima de 30% mantida no local de trabalho. "Sempre seguimos a lei de greve, independentemente do sindicato. Todos est�o alertas quanto a isso. Mas mesmo os profissionais que n�o puderem aderir �s 24h da greve podem se manifestar por algumas horas e dar visibilidade � luta pelo piso", disse a presidente do Sind-Sa�de.


De acordo com o sindicato, a Funda��o Hospitalar do Estado e Minas Gerais (Fhemig) teve uma a��o acatada na Justi�a que determinou algumas obriga��es para o setor como a comunica��o com 72 horas de anteced�ncia da paralisa��o, escala m�nima de trabalho com quantitativo para atendimento a casos graves e pacientes internados.


Confira a nota da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte:


"A Secretaria Municipal de Sa�de informa que, para garantir a assist�ncia � sa�de da popula��o do munic�pio, atuar� para minimizar os poss�veis impactos que possam ocorrer. O Sindibel assegurou � Secretaria Municipal de Sa�de que ser�o garantidos, no m�nimo, 30% das escalas das equipes de enfermagem do Hospital Odilon Behrens, das UPAs e dos Cersams da capital. E, no SAMU, todos os profissionais manter�o normalmente as atividades."


Procurada, a Secretaria Estadual de Sa�de (SES-MG) ainda n�o se manifestou.

*Estagi�ria sob supervis�o



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