
De acordo com alguns vendedores de quiosques pr�ximos � iPlace, a a��o dos bandidos s� foi percebida no momento da fuga, quando os seguran�as do shopping, ap�s serem avisados pelo alarme da loja, perseguiram os assaltantes.
Segundo informa��es da PM, os suspeitos queriam levar aparelhos celulares, mas n�o conseguiram. Eles fugiram com uma caixa de som avaliada em R$ 3 mil.
Dois dos assaltantes foram presos no Bairro Jardim Leblon, em Venda Nova. J� o terceiro autor fugiu num Fiat Uno vermelho. N�o houve feridos.
Paulo C�sar, vendedor de um dos quiosques localizados no corredor onde est� instalada a iPlace h� 5 anos, descreveu o contexto: “Foi uma a��o discreta. S� deu para perceber porque os seguran�as sa�ram correndo, s� por isso. N�o soou nenhum alarme, pois o alarme que tem aqui nas lojas n�o tocam para todo mundo ouvir, eles soam diretamente na central”, informou.
Segundo o funcion�rio que atua no centro de compras, foi a primeira vez que ele viu uma a��o criminosa do tipo no Shopping Esta��o. “Aqui � a primeira vez que acontece de a pessoa sair correndo e a gente ficar sabendo que � assalto. Nem percebemos nada quando eles entraram, s� quando sa�ram correndo e os seguran�as foram atr�s”, contou.
Perguntado se a situa��o gera temor nos lojistas, Paulo afirmou que � um susto moment�neo, mas que h� confian�a no trabalho da seguran�a do shopping. “A gente fica preocupado no momento, mas depois que passou segue a vida normal. Os seguran�as est�o a� e ajudam em tudo que a gente precisa. Eles n�o andam armados, acho que isso � lei, mas por outro lado � at� bom, porque se eles ficam armados e o assaltante tamb�m, pode at� dar um tiroteio, balas perdidas. No mais estou tranquilo.”
Vendedoras de um outro quiosque pr�ximo afirmaram que ficaram assustadas no momento, mas que a situa��o se normalizou em seguida. Elas tamb�m frisaram que nunca havia acontecido algo parecido dentro do shopping.
O Shopping Esta��o BH informou que est� colaborando com as autoridades para investiga��o do caso.
Assalto no BH Shopping em maio: ningu�m preso
No �ltimo dia 8 de maio, assaltantes entraram armados na joalheria Manoel Bernardes do BH Shopping, localizado na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com a major Layla Brunella, porta-voz da Pol�cia Militar de Minas Gerais, a quadrilha levou 13 rel�gios da marca Rolex, com pre�os estimados entre R$ 40 mil e R$ 300 mil, al�m de joias.
Outros tr�s integrantes do bando estavam esperando no estacionamento do shopping com dois ve�culos. Para viabilizar a fuga, eles renderam um seguran�a, que foi levado como ref�m. Segundo a pol�cia, nove pessoas teriam participado do assalto.
Ainda no estacionamento, os criminosos efetuaram dois disparos de arma de fogo contra um segundo seguran�a, mas ele n�o foi atingido.
O ref�m e os ve�culos – um Hyundai Creta e um Hyundai HB20, ambos fruto de roubo (com placas clonadas) – foram abandonados em uma rua pr�xima ao shopping, onde houve tentativa de incendi�-los para eliminar provas.
A quadrilha foi resgatada por outros dois indiv�duos em novos ve�culos, sendo que um deles seria um Chevrolet Onix vermelho.
No shopping, a Pol�cia Militar impediu que clientes e funcion�rios sa�ssem, para que o estabelecimento fosse vasculhado. A Pol�cia Militar ainda montou cercos para tentar capturar a quadrilha nas divisas do estado, mas at� hoje, segundo o Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (DEPATRI), ningu�m foi preso.
Tecnologia que evita crimes
Os casos de viol�ncia em shoppings ainda s�o em n�mero considerado sob controle. Diretor institucional da Associa��o Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), Luis Augusto Ildefonso afirma que a seguran�a dos shoppings � de responsabilidade dos pr�prios centros de compras. “S�o empreendimentos que prezam por seguran�a, possuem aparatos tecnol�gicos de ponta e por isso n�o interferimos na atua��o destes”, avaliou.
Segundo ele, apesar de casos como o do Shopping Esta��o BH serem registrados, muitos outros s�o evitados gra�as a a��es preventivas dos locais. “A ALSHOP toma ci�ncia, mas n�o interfere nas a��es do shopping. Falamos com autoridades para agirem em coopera��o com eles, mas n�o atuamos diretamente. Al�m disso, os sistemas de seguran�a de cada um deles s�o totalmente sigilosos. Muitas situa��es deixam de acontecer por a��es preventivas da seguran�a destes locais”, concluiu.