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Estado de Minas PISO SALARIAL

Piso salarial: enfermeiros de Uberl�ndia e Patos de Minas cruzam os bra�os

Nas cidades do Tri�ngulo Mineiro e do Alto Parana�ba foram realizadas manifesta��es. Atendimentos nas principais unidades de sa�de sofreram impacto


21/09/2022 18:04 - atualizado 21/09/2022 18:22

Em Uberlândia, os protestos se concentraram na Região Central
Em Uberl�ndia, os protestos se concentraram na Regi�o Central (foto: Divulga��o/Comando de greve)
Enfermeiros das cidades de Uberl�ndia e Patos de Minas aderiram � paralisa��o de 24 horas, nesta quarta-feira (21/9), por conta da suspens�o do piso salarial da categoria. Em ambas cidades, do Tri�ngulo Mineiro e do Alto Parana�ba, houve manifesta��es e as principais unidades de sa�de tiveram impacto.
 
Em Uberl�ndia, o principal protesto aconteceu na Regi�o Central da cidade. Os profissionais passaram por ruas e pra�as do Centro e se concentraram na pra�a Tubal Vilela. Por l�, usando narizes de palha�o com cartazes e por meio de palavras de ordem, enfermeiros e enfermeiras criticavam o Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspens�o da lei que garantia o piso da categoria.
 
Eles pediam que a decis�o do tribunal fosse revista ap�s 60 dias. “O que esperamos � que a lei volte a estar v�lida e que o piso possa estar vigente, a lei foi feita e criada, mas nos foi tirada quase um m�s depois de estar v�lida”, disse o enfermeiro Conrado Augusto.
 
J� em Patos de Minas, a manifesta��o aconteceu na parte da manh�, com concentra��o na Rua Major Gote, em frente ao Hospital Regional Ant�nio Dias. Os profissionais tamb�m buscavam garantia do piso salarial. O Sindicato dos Trabalhadores no Servi�o P�blico de Patos de Minas informou que, “por se tratar de atividade essencial, ser� respeitado o m�nimo legal de 30% de funcionamento dos servi�os”.

Impactos

O Hospital de Cl�nicas da Universidade Federal de Uberl�ndia (HC-UFU) enfrentou n�o s� a ades�o �s manifesta��es em rela��o ao piso nacional como tamb�m a paralisa��o dos empregados que t�m v�nculo com a Ebserh como parte das negocia��es do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). 
 
Segundo repassado pela assessoria de comunica��o da unidade, precisaram ser reagendadas algumas cirurgias eletivas, exames e consultas ambulatoriais. Al�m disso, a manuten��o das interna��es e da chegada de novos pacientes tamb�m foi afetada. “Todos os esfor�os da gest�o est�o empenhados em busca da manuten��o da assist�ncia � sa�de, priorizando os atendimentos de urg�ncia e emerg�ncia, al�m de readequar as escalas para manter os servi�os em funcionamento”, diz o comunicado.
 
A reportagem aguarda o posicionamento da Prefeitura de Uberl�ndia.
 
J� o Hospital Regional em Patos trabalhar� com 50% dos enfermeiros at� 7h de quinta-feira (22/9). Tamb�m ser�o priorizados atendimentos de urg�ncia e emerg�ncia.

STF

O Plen�rio do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou a liminar deferida pelo ministro Lu�s Roberto Barroso que suspendeu o piso salarial nacional da enfermagem. A an�lise ocorreu na sess�o virtual de �ltima sexta-feira (16/9). A liminar, deferida de A��o Direta de Inconstitucionalidade, definiu prazo de 60 dias para que entes p�blicos e privados da �rea da sa�de esclare�am o impacto financeiro, os riscos para a empregabilidade no setor e eventual redu��o na qualidade dos servi�os.
 
A Lei 14.434/2022 havia estabelecido piso salarial de R$ 4.750 para os enfermeiros, 70% desse valor para os t�cnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e parteiras. O piso nacional vale para contratados sob o regime da CLT e para servidores da Uni�o, estados e munic�pios, inclusive autarquias e funda��es.

Nota da Prefeitura de Uberl�ndia


A Secretaria Municipal de Sa�de informa que n�o houve comprometimento significativo no funcionamento das unidades da Rede Municipal de Sa�de. Nos eventuais locais onde ocorreram maior ades�o, a pasta atuou durante todo o dia para garantir a assist�ncia m�dica aos pacientes que procuraram as unidades de sa�de e para remanejar algumas consultas e a��es. Os pacientes que procuraram salas de vacina��o em que os profissionais aderiram � paralisa��o, foram encaminhados a outras unidades mais pr�ximas.

Reitera que, conforme j� autorizado pelo prefeito Odelmo Le�o, havia programado recursos para iniciar o pagamento do novo piso nacional de enfermagem aos profissionais que atuam na rede. Entretanto, em virtude da decis�o judicial que suspendeu a lei de cria��o do piso, o Munic�pio n�o poder� efetivar a medida e ter� de aguardar novas defini��es do Supremo Tribunal Federal (STF) para adotar provid�ncias.


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