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Estado de Minas MANIFESTA��O

Profissionais de enfermagem protestam em Uberaba por piso salarial

Enfermeiros do Hospital Regional de Uberaba e de hospitais particulares n�o participaram do protesto desta quarta-feira (21/9)


21/09/2022 20:26 - atualizado 22/09/2022 01:06

Profissionais de enfermagem em Uberaba
No in�cio do protesto de hoje (21/9), enfermeiros de Uberaba se reuniram em frente ao HC-UFTM (foto: WhatsApp/Divulga��o)
Aos gritos de protesto, como "sa�de em luto", “sem enfermagem n�o tem sa�de”, “queremos nosso piso” e “assina, prefeita”, centenas de profissionais de enfermagem de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, ligados � rede p�blica da cidade e � Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (Ebserh), aderiram hoje (21/9) � paralisa��o nacional da categoria.
 
Al�m da reivindica��o do piso da categoria aos enfermeiros, segundo informa��es divulgadas por representantes do Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Uberaba (SSPMU), outros trabalhadores do Ebserh, como m�dicos, assistentes sociais e do setor administrativo, entre outras �reas, exigiram a reposi��o salarial, prevista na Constitui��o.

No come�o da manh�, os enfermeiros se reuniram em frente ao Hospital de Cl�nicas da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro (HC-UFTM), de responsabilidade do Ebserh. Depois, foram at� a Secretaria de Sa�de de Uberaba. No fim da tarde, estiveram na pra�a Rui Barbosa. � noite, participariam de reuni�o na C�mara Municipal.
 
Aderiram � paralisa��o os enfermeiros das unidades b�sicas de sa�de, do HC-UFTM e das duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da cidade. Em contrapartida, profissionais do Hospital Regional de Uberaba e de hospitais particulares n�o se juntaram � manifesta��o.
 
“Eu participei da manifesta��o na parte da manh�, mas na parte da tarde, como n�o podemos parar 100%, vim para a UPA cumprir meu plant�o”, comentou a enfermeira Kassia Paranhos.

Ela lembrou que em recente reuni�o com os vereadores, a prefeita de Uberaba Elisa Ara�jo prometeu � categoria que vai pagar o piso salarial, independentemente da decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar ou n�o a lei que fixa o piso. “Mas por enquanto � a palavra dela; n�o tem nada assinado e certo. Ent�o mesmo assim a paralisa��o em Uberaba vai continuar", disse.
 
"Importante lembrar que nos hospitais onde h� pronto atendimento n�o pode parar totalmente, sendo que est�o atendendo com cerca de 50% do quadro de funcion�rios de cada turno”, acrescentou a enfermeira.
 
Uma liminar foi assinada pela ministra Dela�de Alves Miranda Arantes, que determinou que 60% do efetivo deve continuar trabalhando no setor de assist�ncia m�dica de unidades de pronto atendimento.
 
A Prefeitura de Uberaba e o Ebserh se manifestaram sobre as manifesta��es.

Confira as notas na �ntegra:

 
Prefeitura de Uberaba
 
"A Diretoria de Aten��o � Sa�de, da Secretaria de Sa�de, informa ter registrado impacto no atendimento p�blico, em fun��o do movimento da enfermagem nesta quarta. No entanto, todas as 35 unidades de sa�de permaneceram abertas para atendimento, nos hor�rios de expediente. O maior impacto deu-se nas salas de vacina��o, com 10 delas fechadas nesta data."
 
Ebserh
 
"A Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (Ebserh) informa aos empregados que a relatora do diss�dio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Dela�de Alves Miranda Arantes, determinou o percentual m�nimo de manuten��o de trabalhadores, em seus respectivos locais de trabalho, na base de 50% em cada �rea administrativa e de 60% para cada �rea m�dica e assistencial, sob pena de multa di�ria de R$ 50.000,00, em caso de descumprimento.
 
� importante acrescentar que, com o in�cio das manifesta��es, fica ainda mais clara a vontade dos empregados, semelhante � da Ebserh, em uma resolu��o r�pida para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Diante do impasse nas negocia��es, a Ebserh peticionou no dia 10 de agosto, no pr�prio TST, pedido para an�lise dos ACT’s em curso, requerendo o julgamento imediato do diss�dio coletivo, inclusive quanto aos ACTs em aberto.
 
O pr�prio TST sinalizou, em decis�o proferida nessa ter�a-feira (20), que o processo j� est� se encaminhando para julgamento do m�rito. Para que isso ocorra, basta que as entidades sindicais peticionem nos autos do diss�dio coletivo concordando com o julgamento imediato pelo TST, inclusive com rela��o �s cl�usulas sociais e econ�micas do ACT."


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