
Leandro est� internado no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, em BH. Segundo a m�e, ele segue em coma induzido, respira por aparelho e teve uma piora durante a manh� de ontem. O paciente estava sendo mantido sedado pela equipe m�dica, que conversou com a fam�lia � tarde e informou sobre os riscos que ele corre.
“Disseram que temos que esperar as primeiras 48 horas. Esses dois dias s�o fundamentais para saber se ele vai sobreviver ou n�o. E, mesmo se escapar, j� falaram que ele vai ficar parapl�gico”, informou a m�e. A bala que atingiu Leandro entrou pela regi�o do nariz e saiu pelas costas. Apesar de nenhum �rg�o vital ter sido comprometido, o proj�til lesionou a coluna cervical.
O homem n�o aceitava o fim do relacionamento com Andresa Wenia Pereira Mendes, de quem � primo, e fez o filho dela e um irm�o de cria��o da mulher ref�ns desde as 17h de quarta-feira at� as 10h de quinta. Eles estavam na casa da m�e da crian�a, no Bairro Parque S�o Pedro, Regi�o de Venda Nova, em Belo Horizonte. Por�m, depois de balear o sequestrador e libertar as v�timas, a pol�cia constatou que a arma com que Leandro amea�ava matar os dois, supostamente um calibre 38, era “uma r�plica preparada para simular um armamento real com caracter�sticas, peso e cor muito semelhantes”, segundo registro policial.
Para a m�e de Leandro, o relacionamento com Andresa era “uma trag�dia anunciada”. “Eu nunca fui a favor desse casamento, porque sabia que uma trag�dia poderia acontecer”, disse ao EM M�rcia Ant�nia Mendes, acrescentando que a conviv�ncia dos dois foi conturbada desde o in�cio, h� quase sete anos.
Segundo M�rcia, o envolvimento do filho com Andresa come�ou quando ela ainda morava com o ex-companheiro e pai da crian�a que foi feita ref�m. Por isso, a jovem teria sido expulsa de casa pelo ent�o companheiro, segundo a sogra. M�rcia reconhece que a a��o do filho foi errada, mas destaca que sofre com a situa��o. “A gente n�o est� querendo defender o lado do Leandro, n�o, ele estava errado. Em momento nenhum apoio o que ele fez, mas como m�e, ver ele em coma, e ouvir as coisas que tenho ouvido, � muito dif�cil”, declarou.