Em assembleia, como parte das a��es de rep�dio ao edital, a categoria decidiu pela paralisa��o do metr� na quarta (5/10) e na quinta-feira (6/10) da semana que vem.
Em conversa com a reportagem, o presidente do Sindmetro, Daniel Gl�ria Carvalho, explica que, ao distribuir a fruta, a ideia � recha�ar a proposta de lance m�nimo fixado em R$ 19,3 milh�es. O valor, considerado irris�rio, tamb�m j� havia sido alvo de debate nas redes sociais. O certame tamb�m prev� a privatiza��o da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no estado.
O investimento projetado, ao logo de 30 anos de concess�o, � de R$ 3,7 bilh�es. Deste montante, R$ 3,2 bilh�es v�m dos cofres p�blicos, sendo R$ 2,8 bilh�es de aporte da Uni�o e R$ 440 milh�es do estado. O restante fica a cargo da empresa vencedora da licita��o. Logo, a categoria questiona o pre�o fixado pelo governo no lance inicial.
“Al�m das 35 composi��es, n�s temos 19 esta��es, quatro subesta��es de energia, 29 quil�metros de leito ferrovi�rio e as edifica��es ao longo do trecho. A CBTU est� sendo oferecida a pre�o de banana”, avalia Daniel Gl�ria.
Paralisa��o
Ap�s o ato, os metrovi�rios realizaram uma assembleia, �s 18h30. “A categoria votou pela paralisa��o do metr� na pr�xima quarta-feira e tamb�m na quinta”, conta Daniel.
Segundo ele, no segundo dia de interrup��o das atividades acontecer� outro encontro, �s 17h30, para definir os rumos da presta��o do transporte metrovi�rio na capital mineira. A princ�pio, o servi�o volta ao normal na sexta-feira (7/10). “No entanto, destacamos que novas paralisa��es n�o est�o descartadas”, complementa o presidente do Sindmetro.
Tamb�m ficou definido que no pr�ximo domingo (2/10) – data na qual os brasileiros v�o �s urnas para escolher presidente da Rep�blica, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais – o servi�o funcionar� com escala de 100% do hor�rio para atender os eleitores.
A greve da categoria teve in�cio em 25 de agosto, um dia ap�s o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) autorizar a abertura do edital para concess�o do servi�o.
Por�m, no dia seguinte, a CBTU, que opera o metr� de BH, conseguiu uma liminar para que ele funcionasse com pelo menos 60% da capacidade e com maior intervalo entre as viagens.