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Estado de Minas EMO��O E DEVO��O

Bel�m do Par� recebe o C�rio de Nazar� neste domingo (9/10)

Festejos em honra a Nossa Senhora de Nazar� pode reunir cerca de 3 milh�es de pessoas


09/10/2022 07:25 - atualizado 09/10/2022 07:31

Gustavo Werneck*
 
Fiéis
Fi�is chegam dos lugares mais distantes poss�veis para agradecer por gra�as alcan�adas (foto: Gustavo Werneck/EM/D.A.Press)
 
 
Bel�m (PA) - Feliz C�rio! � com essa sauda��o acolhedora e singela que os visitantes s�o recebidos na capital paraense para os festejos em honra a Nossa Senhora de Nazar�, o C�rio de Nazar�, que poder� reunir neste domingo (9/10) cerca de 3 milh�es de pessoas.
 
O n�mero superlativo, se confirmado, ter� 1 milh�o a mais de romeiros do que em 2020, quando, devido � pandemia, ocorreu a �ltima prociss�o nas ruas de Bel�m, com a imagem da padroeira do Par� e Rainha da Amaz�nia. O cortejo percorrer� 3,6 quil�metros e foi reconhecido, em 2013, como patrim�nio cultural imaterial da humanidade.
 
Na manh� deste s�bado (8/10), com as casas enfeitadas com estandartes e sempre trazendo altares para a imagem de "Nazinha", apelido carinhoso da santa, ocorreram duas das 13 prociss�es que comp�em os festejos da maior prociss�o cat�lica do mundo, com mais de 200 anos de tradi��o.
 
revigorante lavapé
Pastoral conta com 790 volunt�rios, incluindo m�dicos, e oferece de um revigorante lavap� a massagem e atendimento m�dico (foto: Gustavo Werneck/EM/D.A.Press)
 
 
O dia come�ou com a Romaria Rodovi�ria, em Ananindeua, na Regi�o Metropolitana de Bel�m, com a Imagem Peregrina da Virgem de Nazar� conduzida at� o Trapiche de Icoaraci, para a sa�da do C�rio Fluvial. O percurso da romaria � de aproximadamente 24 quil�metros, o segundo maior dos cortejos oficiais do C�rio de Nazar�.
 
Na sequ�ncia, come�ou o C�rio Fluvial, com a chegada emocionante na Escadinha da Esta��o das Docas. A Imagem Peregrina foi levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, respons�vel por tamb�m fazer a organiza��o e controle de toda a Romaria Fluvial, que envolve cerca de 400 embarca��es e 80 motos aqu�ticas.

Os pagadores de promessas �s v�speras do C�rio, milhares de romeiros e pagadores de promessas, os promesseiros, chegam de todos os cantos da Amaz�nia, muitos viajando a p�, sozinhos ou em grupos, carregando imagens de Nossa Senhora de Nazar� e apoiando o corpo num cajado.

Ao lado de 19 pessoas, o servidor p�blico Cl�udio Ferreira caminhou 84 quil�metros de Castanhal, onde mora, at� a catedral bas�lica, no Bairro Nazar�, em Bel�m. "Somos movidos pela f�", afirmou Cl�udio, que agradeceu pelo emprego conseguido e cumpriu a promessa de ir a p� a Bel�m, no dia do c�rio.
 
Tamb�m sem parar para dormir na estrada, V�nia Coelho, de Castanhal, disse que Nossa Senhora de Nazar�, que os fi�is tratam intimamente Nazinha, intercede a Deus por todos. "Pedi a cura para minha filha, que tinha epilepsia. Na �poca, ela estava com 9 anos. Ficou boa, hoje tem 30."

Os fi�is recebem acolhida, com alimenta��o e outros cuidados, na Casa de Pl�cido, localizada perto da catedral bas�lica. � frente da obra da igreja est� a Pastoral da Acolhida. "Em 2019, recebemos 88 mil pessoas, e acreditamos que, desta vez, ser�o mais de 100 mil", estima a coordenadora da Pastoral da Acolhida, Concei��o Rodrigues.
 
Com o fruto de doa��es, a pastoral conta com 790 volunt�rios, incluindo m�dicos, e oferece de um revigorante lavap� a massagem e atendimento m�dico. "As pessoas caminham longas dist�ncias, muitas chegam debilitadas e com os p�s feridos, demandando servi�o m�dico", diz a coordenadora, ressaltando que a equipe � "ecum�nica", ou seja, de v�rias religi�es.
 
Vinda de Fortaleza (CE), Elida Nobre, de 71 anos, viajou mais de 24 horas. "Peguei tr�s �nibus. A gente fica cansada, mas valeu a pena", contou a mulher, enquanto se entregava a uma massagem, na noite de sexta-feira (7/10).
 
O nome Casa de Pl�cido faz uma homenagem ao paraense agricultor e ca�ador Pl�cido Jos� de Souza, que no ano de 1700 encontrou a pequena imagem de Nossa Senhora de Nazar�, entre pedras lodosas �s margens do Igarap� Murutucu (onde se encontra a bas�lica), no tronco de uma �rvore.

Ap�s o achado, Pl�cido levou a imagem para a sua choupana e no outro dia ela n�o estava l�. Correu ao local do encontro e l� estava a imagem da santinha. E o fato se repetiu v�rias vezes.

*O rep�rter viajou a convite do Instituto Cultural Vale


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