Por Aline Perucci - Especial para o EM
O bode encontrado no quintal de uma casa com a boca costurada a fio de nylon na cidade de Porteirinha, no Norte de Minas, foi adotado pela ativista Luisa Mell.
"Diamante", como � chamado, agora vai morar em Ribeir�o Pires, no interior de S�o Paulo, local onde fica o Instituto Luisa Mell.
A ativista gravou v�deo sobre a viagem e o encontro emocionante com o bode, que a surpreendeu por ser ainda filhote. As marcas na boca do animal a deixaram impressionada.
Os maus-tratos sofridos pelo bode incluem tamb�m um cadeado dependurado na linha na parte da frente da boca. O caso est� sendo investigado pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG).
As redes sociais foram o elo entre Lu�sa a Diamantie. A ativista recebeu tantas marca��es nas postagens da Associa��o de Prote��o Animal de Porteirinha que decidiu lutar pela ado��o do bode.
Fabr�cia de Jesus Costa, presidente da Associa��o Prote��o Animal de Porteirinha, afirma que a institui��o pesquisou se o melhor para o bode era sair da cidade. ”Ap�s ouvirmos as orienta��es da pol�cia e opini�es de especialistas, concordamos que o melhor para ele era uma ado��o".
O autor dos maus-tratos ainda n�o foi identificado e, por seguran�a do bode e dos poss�veis adotantes, ficou definido a guarda definitiva para protetora Luisa Mell, que veio, pessoalmente, busca-lo.”
Maus-tratos
H� cerca de dez dias, o bode foi encontrado no quintal de uma casa, na cidade de Porteirinha. Segundo uma moradora, ela havia sa�do para pagar contas, resolver coisas na rua e, quando retornou, o animal estava no quintal de sua resid�ncia.
Ela ent�o acionou a pol�cia. O caso gerou grande como��o pela crueldade a que foi submetido o animal. O bode foi elevado para a Associa��o de Prote��o Animal de Porteirinha, onde ficou at� ser adotado pelo Instituto Luisa Mell.
