O inqu�rito foi aberto em julho, ap�s den�ncias do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conserva��o e Limpeza Urbana (Sinteac). A investiga��o da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher concluiu que os servidores cometeram crimes contra a dignidade sexual das oito mulheres. Agora, o caso vai para a justi�a.
Al�m do processo judicial, foi aberto, em maio, um processo administrativo disciplinar (PAD) na UFJF. Os dois acusados foram afastados preventivamente. Segundo a universidade, foram colhidos depoimentos e provas que ser�o usados para decidir se os servidores ser�o afastados permanentemente dos cargos. Uma comiss�o vai elaborar um parecer, e a decis�o final cabe � reitoria.
Em nota, a UFJF afirmou que “tomou conhecimento da primeira den�ncia no dia 23 de maio deste ano, por meio da Ouvidoria Especializada em A��es Afirmativas que, ap�s realizar o acolhimento necess�rio, orientou as v�timas para que registrassem boletim de ocorr�ncia junto � Pol�cia Civil, visto a natureza das den�ncias, e tamb�m para que buscassem servi�os de sa�de para atendimento e acompanhamento”.
A universidade esclareceu que o processo judicial e administrativo correm separadamente, mas que todas as provas colhidas pela institui��o foram compartilhadas com as autoridades.
“A UFJF refor�a seu papel fundamental no enfrentamento �s m�ltiplas formas de viol�ncia contra as mulheres, combatendo veementemente qualquer agress�o e coibindo e punindo todas as formas de viol�ncia de g�nero em nossos espa�os. Por meio de educa��o e sensibiliza��o da comunidade acad�mica, cria��o de espa�os de escuta, acolhimento e encaminhamentos, buscamos a constru��o de um ambiente seguro e democr�tico que n�o tolera viol�ncias e abusos sexuais e de g�nero”, conclui a nota.
Os nomes e o setor onde os dois servidores trabalhavam n�o foram divulgados. As oito funcion�rias continuam sendo acompanhadas e orientadas, de acordo com suas demandas individuais, segundo a UFJF.