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Estado de Minas 7 R�US AINDA SER�O JULGADOS

PM tem pena reduzida em condena��o por morte de vereador em MG ap�s dela��o

V�tima foi executada a mando do ex-vereador de Belo Horizonte Ronaldo Batista (PSC) em 2020. Outros sete r�us ainda ser�o julgados em j�ri popular


27/10/2022 19:24 - atualizado 27/10/2022 22:33

O ex-policial militar Felipe Vicente de Oliveira teve a pena reduzida de 17 para 10 anos após firmar acordo de delação premiada
O ex-policial militar Felipe Vicente de Oliveira teve a pena reduzida de 17 para 10 anos ap�s firmar acordo de dela��o premiada (foto: Tribunal do J�ri/Divulga��o)

O ex-policial militar Felipe Vicente de Oliveira foi condenado durante sess�o do Tribunal do J�ri, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (27/10), a 17 anos de pris�o, em regime inicialmente fechado, pela participa��o no homic�dio de Hamilton Dias de Moura, sindicalista e ex-vereador de Funil�ndia. No entanto, a pena do ex-policial foi reduzida para 10 anos em decorr�ncia de um acordo de dela��o premiada firmado com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG).
 
A v�tima foi executada em 2020 a mando do ex-vereador de Belo Horizonte, Ronaldo Batista (PSC), que, conforme apurado pela Pol�cia Civil, contratou o servi�o de execu��o por R$ 40 mil. Eles eram advers�rios no movimento sindical do setor de transportes. O corpo de Hamilton foi encontrado dentro do pr�prio carro com 12 marcas de tiro na cabe�a e no pesco�o. 
 
Conforme a den�ncia, o PM condenado hoje � um dos que auxiliaram no levantamento de informa��es sobre a rotina da v�tima, acompanhando cada passo, a fim de surpreend�-la em tocaia no dia do homic�dio. Ontem, nove testemunhas foram ouvidas no primeiro dia de julgamento. 
 
J� Thiago Vi�oso de Castro, acusado de adultera��o da arma utilizada no crime, foi absolvido nesta tarde. Outros sete r�us aguardam recursos, em segunda inst�ncia, no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Todos ser�o julgados em j�ri popular, conforme a senten�a de pron�ncia. 
 

Entenda o caso 

 
Na tarde de 23 de julho de 2020, Hamilton Moura estava dentro de seu carro, na Avenida Amazonas, em frente � esta��o do metr� da Vila Oeste, quando foi alvejado com 12 disparos de arma de fogo que atingiram a cabe�a e o pesco�o. O assassinato foi encomendado pelo vereador de BH, Ronaldo Batista (PSC).

Hamilton era presidente do sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Log�stica em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Regi�o (Simeclodif).

J� Ronaldo comandava a Federa��o dos Trabalhadores de Transporte Rodovi�rio de Minas Gerais (Fettrominas) e, at� 2018, esteve � frente do Sindicato dos Trabalhadores Rodovi�rios de Belo Horizonte e Regi�o (STTRBH).

LEIA - Vereador de BH, Ronaldo Batista pagou R$ 40 mil pelo homic�dio do rival, diz pol�cia

Moura e Batista chegaram a ser aliados, mas romperam rela��es em 2010. A v�tima ent�o criou um sindicato � parte, que enfraqueceu o STTRBH. Nesse sentido, a arrecada��o da institui��o foi muito impactada. A v�tima tamb�m patrocinava a��es judiciais contra o rival, que resultaram em bloqueios de bens no valor aproximado de R$ 6 milh�es.

Os processos eram movidos por sindicalistas, cujos advogados eram pagos por Hamilton. As a��es reivindicavam ressarcimentos e indeniza��es por supostos desvios de verba e m� gest�o de recursos do STTRBH.

A �ltima condena��o judicial de Batista, que determinou o bloqueio R$ 500 mil em bens do vereador, data de 9 de julho. O assassinato do parlamentar de Funil�ndia ocorreu 14 dias depois.

O delegado do caso, Dom�nico Rocha, explicou que o assassinato era planejado h� quase quatro anos, pois o vereador de BH pretendia esperar que seus conflitos com o rival “esfriassem”. No entanto, ap�s a �ltima condena��o judicial, Ronaldo pediu celeridade no homic�dio.

Hamilton foi atra�do ao local do crime por uma mulher, uma personagem criada pelos criminosos, que se identificou como Vanessa e mostrou interesse na compra de um terreno que o sindicalista estava vendendo. A conversa entre eles era mantida por mensagens de texto e acabou se tornando �ntima. Ap�s estabelecer um v�nculo com a v�tima, o encontro foi marcado.

Depois de obterem a quebra do sigilo do telefone de Vanessa, os policiais chegaram aos tr�s executores do crime: dois ex-policiais penais e o policial militar da ativa condenado nesta quinta-feira.

Conforme o avan�o das investiga��es, o advogado de outro integrante da quadrilha procurou a Pol�cia Civil e fechou acordo de dela��o. As informa��es fornecidas por esse indiv�duo levaram at� Ronaldo Batista, mandante do crime.


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