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Estado de Minas PROTESTO

Coletivo LGBT de Passos pede cria��o de conselho para combater preconceito

Cerca de 300 pessoas se vestiram de preto para protestar em frente ao pr�dio da Prefeitura, ap�s garota divulgar �udio com discurso de �dio


01/11/2022 23:11 - atualizado 02/11/2022 07:56

Manifestação.
Usando bandeiras do arco-�ris e vestidos de preto, presentes fizeram um movimento pac�fico (foto: Lucas Ferri)
O coletivo LGBTQIA+ de Passos, no Sul de Minas, organizou um protesto nesta ter�a-feira (1/10) em frente � prefeitura da cidade. Vestidos de preto, cerca de 300 manifestantes pediam a cria��o de um conselho LGBTQIA+ no munic�pio para combater o preconceito ap�s a publica��o de um �udio com discurso de �dio por uma adolescente de 16 anos da regi�o.

O �udio, divulgado no Instagram da garota em 30 de outubro, dia da elei��o presidencial, ataca um grupo eleitores passenses Luiz In�cio Lula da Silva (PT)

“Pior ra�a. Tinha um bando de veado, preto, nojento, com o cabelo todo colorido e cheio de piercing na cara, naquela reuni�ozinha do capeta na frente do Borogod�”, diz o post. 

Empunhando faixas, cartazes e bandeiras arco-�ris, os manifestantes discursaram em caixas de som, cantaram e pediram paz, num movimento pac�fico.

“Passos precisa de um conselho para que a gente observe e ensine as nossas crian�as e adultos que a sexualidade n�o � um erro: cada um nasce de uma forma”, defendeu o jornalista e estudante de Publicidade e Propaganda Lucas Schanderli Ferri, um dos participantes do protesto. 

"Os conselhos, em geral, s�o uma ponte entre a comunidade e os vereadores na cria��o das leis. Existe o Conselho da Mulheres, o Conselho dos Portadores de Defici�ncia, mas est�o barrando o Conselho LGBTQIA+ com esse discurso raso que � o de defender a fam�lia, dizendo que n�s somos nocivos para eles, como se nossa sexualidade influenciasse suas fam�lias”, complementou.
 
Carlos Tato Reis, advogado, Conselheiro da OAB/Passos e membro do N�cleo de Estudos Afro-Brasileiro e Ind�genas do Instituto Federal de Educa��o, Ci�ncia e Tecnologia do Sul de Minas, de manifestou sobre o �udio preconceituoso. 

“Ficamos muito tristes ao tomar conhecimento dos coment�rios racistas e homof�bicos atribu�dos � adolescente. Lutamos todos os dias para acabar com a desigualdade racial e qualquer manifesta��o de discrimina��o das minorias. Que a manifesta��o de hoje seja o in�cio de um movimento unificado e capaz de cobrar do poder p�blico a execu��o de medidas afirmativas e inclusivas”, comentou. 


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