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Estado de Minas DIA DE FINADOS

Dia de Finados: chuva n�o impede homenagens nos cemit�rios de BH

A Prefeitura de Belo Horizonte estima a presen�a de 100 mil visitantes nos quatro cemit�rios p�blicos


02/11/2022 14:25 - atualizado 02/11/2022 18:01

Cemitério da Paz
Os cemit�rios p�blicos devem receber cerca de 100 mil visitantes nesta quarta-feira (2/11) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA PRESS)

Mesmo com a chuva que persistiu por todo o dia, os belo-horizontinos n�o deixaram de prestar homenagens aos entes queridos que se foram. Nesta quarta-feira (2/11), Dia de Finados, os cemit�rios p�blicos e privados da capital foram abertos � visita��o sem qualquer restri��o.
 
"Foi muito importante os cemit�rios, espa�os de express�o dessa dor, abrirem depois de dois anos de pandemia", avalia a gerente do Cemit�rio Bosque da Esperan�a, Fernanda Carvalho.
 
Ela lembra que, no ano passado, o cemit�rio estava aberto e que as homenagens aconteceram, mas que ainda era um momento de cuidar dos enlutados pela pandemia. "Muitos n�o se sentiam confort�veis de vir. Dessa vez, vieram crian�as e senhores, gente de todas as idades. Foi muito importante esse acolhimento", pondera. Cerca de 15 mil pessoas fizeram a visita��o ao Bosque da Esperan�a nesta quarta-feira.
 
O Parque Renascer tamb�m recebeu cerca de 15 mil visitantes. "Apesar da chuva, a visita��o superou nossas expectativas", afirma o diretor do Parque Renascer, Haroldo Fel�cio. As atividades previstas, como as missas e a 'chuva de p�talas', foram realizadas sem qualquer preju�zo. "O helic�ptero conseguiu lan�ar as p�talas de flores como estava previsto", disse. 
 
Nos cemit�rios p�blicos, a visita��o tamb�m foi grande apesar do dia chuvoso. A Prefeitura de Belo Horizonte estimava um p�blico de cerca de 100 mil pessoas nos quatro cemit�rios municipais - Bonfim, Paz, Saudade e Consola��o. No hor�rio de 7h �s 17h30, houve refor�o dos funcion�rios para atender os visitantes.
 
Guis Carlos Soares Rocha e Maria Auxiliadora Soares usam sombrinha enquanto fazem visitação no Cemitério da Paz
Guis Carlos Soares Rocha e a m�e Maria Auxiliadora Soares levaram flores aos familiares que est�o enterrados no Cemit�rio da Paz (foto: Ramon Lisboa/EM/DA PRESS)
 
S�rgio Ant�nio foi ao Cemit�rio da Paz para fazer as ora��es em homenagem ao sogro, cunhados e sobrinhos enterrados no local. "Venho todo ano para rezar um pouco para meus entes queridos, meus pais, primos, amigos, todos que j� faleceram. Nunca � demais desejar um bom descanso para quem j� se foi", afirmou. 
 
Sérgio Antônio de pé com um guarda-chuva no Cemitério da Paz
S�rgio Ant�nio foi ao Cemit�rio da Paz para fazer as ora��es (foto: Ramon Lisboa/EM/DA PRESS)
Gius Carlos Soares Rocha e a m�e Maria Auxiliadora Soares levaram flores. "Estamos dando gra�as e agradecendo a Deus de poder ter convivido com a nossa av�, Altina, nosso v� Manoel e o tio M�rcio. Acreditamos na ressurrei��o do Senhor, como ele mesmo nos disse 'n�o pertube o vosso cora��o. Crede em Deus, crede tamb�m em mim. Na casa do meu pai h� muitas moradas'", disse Gius. 
 
Embora o fim da pandemia ainda n�o tenha sido decretado pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), os n�meros de casos e mortes est�o mais controlados, o que permitiu com que as pessoas pudessem ir aos cemit�rios neste Dia de Finados sem receios e restri��es.

Ressignificar a dor

A visita��o ocorreu de maneira harmoniosa no Cemit�rio Bosque da Esperan�a ao longo do dia. "Tivemos um movimento extenso na parte da manh�, independentemente da chuva, as pessoas vieram e prestaram homenagem", avaliou Fernanda.  Tamb�m � tarde, as visitas ocorrem.
 
O cemit�rio organizou uma programa��o especial, com o plantio de 230 mudas de esp�cies do Cerrado, como parte do program "Reflorestando a mem�ria".

A maneira como as crian�as lidam com o luto tamb�m foi parte das oficinas infantis que foram realizadas na Tenda Infantil. "Costumamos neglegenciar muito o luto das crian�as", avalia Fernanda. E como lidar com as perdas na inf�ncia foi tema de apresenta��o teatral.
 
A programa��o tamb�m contou com uma palestra de Rafael Stein, personagem da s�rie Queer Eye Brasil, da Netflix. "A palestra do Rafael ajuda na  ressignifica�ao da dor, como transformar a dor em amor", afirma. 
 


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