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Estado de Minas MORTE DE GUILHERME DE P�DUA

De P�dua ficava nu e era complexado, lembra criadora de show de strip

Ex-ator, que cumpriu pena pelo assassinato da atriz Daniella Perez, morreu neste domingo (6/11), em Belo Horizonte, aos 53 anos


07/11/2022 06:52 - atualizado 07/11/2022 08:08

Cartaz de divulgação da peça Noite dos Leopardos
Cartaz de divulga��o da pe�a Noite dos Leopardos (foto: Reprodu��o)

Morto neste domingo (6), Guilherme de P�dua sempre negou seu passado como stripper. Mas Elo�na dos Leopardos lembra bem da r�pida passagem do ator por seu famoso show er�tico, que esquentou a noite carioca por mais de uma d�cada, com seus rapazes que apareciam totalmente nus no palco.

 

Assassino confesso de Daniella Perez, que voltou ao notici�rio ap�s o lan�amento da s�rie documental “Pacto Brutal”, P�dua teve uma breve participa��o no espet�culo. Foram duas semanas de contrato, o que deve ter resultado em apenas quatro subidas ao palco, de acordo com Elo�na, j� que os shows aconteciam aos s�bados e domingos.

 

“Eu o pus no espet�culo a pedido de um amigo em comum, Carlos Wilson Dami�o, que na �poca era diretor na Globo. Mas foi por um per�odo curto, porque ele recebeu uma chamada para a novela "De Corpo e Alma" logo depois, tamb�m por causa desse amigo”, afirmou Elo�na por telefone � Folha � �poca do lan�amento da s�rie “De Corpo e Alma”.

 

A “Noite dos Leopardos” ganhou fama entre os anos 1980 e 1990 com sua ousadia. As performances eram protagonizadas por um grupo de rapazes sarados, que a cada vez que subiam ao palco apareciam com menos pe�as de roupa. No grand finale, todos ficavam totalmente pelados, com o p�nis ereto. 

O show era frequentado por todo tipo de gente, incluindo celebridades da pr�pria Globo. A rotina dos rapazes, durante o dia, consistia em fazer muscula��o e tomar sol, e Elo�na relembra que alguns deles faziam programas por fora, com homens e mulheres que iam v�-los.

 

De acordo com ela, que foi a primeira rainha de bateria do Brasil e hoje se apresenta no Bar da Dona On�a, no centro de S�o Paulo, P�dua nunca teve comportamento violento nos bastidores, caracter�stica sobre a qual Gloria Perez, m�e de Daniella, v�rias vezes questionou Elo�na.

 

“Ele era muito na dele, quieto. N�o se adaptava. Tamb�m era muito complexado, porque ele era muito bonito de rosto, mas n�o de corpo. Ele era grilado por causa disso”, relembrou Elo�na. “No final, claro, ele entrava de pau duro, como todo mundo, mas tinha a coisa do pau pequeno, que tamb�m mexia com ele.”

 

“Eu convivi t�o pouco tempo com esse rapaz que eu n�o posso decifrar o que ele era, o que ele tinha por dentro”, acrescentou Elo�na, que falou sobre o assunto para a TV � �poca do assassinato. “A gente nunca sabe, mas �s vezes convivemos com o nosso maior inimigo do mundo.” 


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