
No fim da tarde, depois de tomar bebidas alco�licas, Claudinei da Silva Teixeira, de 44 anos, teria discutido com a m�e, na casa dela, na comunidade de Vista Alegre, em Esmeraldas. Ela disse para a pol�cia que Claudinei mirou nela uma carabina de calibre composto, 22 e 36, mas que ela conseguiu fugir para o mato. Mas o irm�o do agressor, Kennedy Luiz da Silva, de 47 anos, chegou ao local e foi baleado na altura da costela direita, caiu e morreu. Transtornado, segundo a pr�pria esposa disse � pol�cia, Claudinei foi at� a sua casa, no mesmo terreno, a 100 metros do local do crime, reuniu farta muni��o, entrou em seu carro e partiu, dizendo a ela que iria matar mais de 50 pessoas e depois se suicidar. A Pol�cia Militar foi acionada e um rastreamento e cercos foram posicionados pela 6a Companhia.
Segundo consta na ocorr�ncia da PMMG, Claudinei foi at� a casa de uma pessoa com quem tinha brigado no dia anterior, na comunidade de Bambus, mas s� encontrou a m�e dele. Ele disse a ela que voltaria para o matar e partiu para uma fazenda pr�xima, onde encontrou outro alvo, um homem que fugiu para uma mata sob os disparos do homem.
Nesse meio tempo a comunidade foi cercada e Claudinei, avistado. Ele fugiu por estradas de terra, tentando escapar dos bloqueios por mais de um quil�metro e tendo uma viatura no seu encal�o. At� que decidiu parar e enfrentar os policiais militares.
De acordo com a ocorr�ncia policial, ele desembarcou do carro, um Volkswagem Gol, ap�s uma forte freada. Teria ent�o aberto a porta e j� sa�do atirando, o que obrigou os policiais a abandonar �s pressas a viatura e revidar.
Um soldado ficou ferido numa das coxas por estilha�os de vidro da viatura, atingido pelos disparos de Claudinei. Tr�s policiais atiraram para conter Claudinei.
Baleado pelos policiais, Claudinei voltou para o carro, recarregou a carabina, mas ao deixar o ve�culo para atacar novamente os policiais, ele cambaleou e caiu morto, segundo o testemunhos dos militares.
Ao todo, os tr�s policiais fizeram 66 disparos nesse cerco, sendo 10 de fuzil calibre 556. Na arma de Claudinei foram encontradas duas muni��es. No carro do suspeito havia ainda 40 muni��es de calibre 36 e oito de calibre 22, al�m de um estojo de muni��o deflagrada de calibre 39 no bolso da bermuda - o que pode indicar que Claudinei ainda tinha poder de fogo para perseguir mais v�timas.