
Segundo o que foi apurado, o crime fez parte de um julgamento do chamado “tribunal do crime”. De acordo com o registro policial, militares foram � casa da v�tima para obter mais informa��es a respeito de agress�es que o homem havia sofrido no fim de semana.
Ao chegar no local, contudo, o im�vel estava vazio, mas os pertences do morador estavam revirados. Tamb�m foi encontrado sangue pelo local. A PM, ent�o, procurou dois irm�os g�meos, de 16 anos, apontados como os autores das agress�es contra o homem. Eles eram vizinhos, mas n�o estavam em casa.
Os policiais fizeram patrulhamento pela regi�o e encontraram outros dois suspeitos, um adolescente de 17, e um jovem de 20 anos. Com eles foram encontradas roupas sujas de terra, uma m�scara, um nunchaku e duas facas tamb�m sujas de terra. Ao serem questionados sobre os materiais, os dois entraram em contradi��es.
Os g�meos foram encontrados poucos minutos depois e negaram envolvimento no sumi�o do vizinho. Por�m, com os telefones celulares apreendidos, os irm�os resolveram confessar o homic�dio. Eles disseram que ap�s terem matado o homem, cortaram sua cabe�a e esconderam o corpo em um matagal pr�ximo a uma planta��o de caf�, nas proximidades da resid�ncia dos envolvidos.
Eles levaram os militares at� o corpo e � cabe�a decapitada. Os irm�os confirmaram que os dois suspeitos encontrados anteriormente participaram ativamente do homic�dio, ajudando a segurar, amarrar, cavar e enterrar o corpo. Outro adolescente, de 15 anos, tamb�m teve participa��o e foi apontado pelos demais suspeitos.
Os g�meos relataram que tudo funcionou como um tribunal do crime, amarram as m�os da v�tima para tr�s, amorda�aram, agrediram e posteriormente a mataram.
Apesar das deten��es e das confiss�es, a PM informou que a motiva��o do crime n�o est� apurada com certeza.
O corpo da v�tima foi liberado e transportado para o Instituto M�dico Legal de Patos de Minas.