
Na manh� de quarta (30/11) – data na qual pretendia p�r seu plano em pr�tica – , o adolescente entrou na unidade de ensino com um machado e um martelo na mochila. Conforme registro da Pol�cia Militar, o estudante teria se inspirado no atirador de 16 anos que invadiu duas escolas no Esp�rito Santo e matou quatro pessoas em 25 de novembro.
Ap�s o t�rmino das dilig�ncias na escola, o garoto foi encaminhado ao Hospital Santa Isabel e, posteriormente, levado � delegacia da Pol�cia Civil na companhia de um respons�vel legal.
Ainda segundo a corpora��o, um procedimento investigativo – sob sigilo por se tratar de menor de idade – ser� instaurado para apurar os fatos.
Ainda segundo a corpora��o, um procedimento investigativo – sob sigilo por se tratar de menor de idade – ser� instaurado para apurar os fatos.
Entenda o caso
Na manh� dessa quarta-feira (30/11), um aluno de 14 anos da Escola Estadual Coronel Camilo Soares, em Ub�, na Zona da Mata mineira, levou � sala de aula um machado e um martelo na mochila. Ele pretendia usar os objetos para praticar um massacre.
� PM, a vice-diretora disse que tomou conhecimento da inten��o do estudante por meio de den�ncia an�nima feita pelos pais de outro aluno. Ela ent�o acionou o Conselho Tutelar, que, posteriormente, chamou a pol�cia.
O estudante confirmou o plano violento aos militares e afirmou ter se inspirado no atentado de Aracruz, no Esp�rito Santo, no qual um jovem de 16 anos invadiu, a tiros, duas escolas na sexta-feira (25/11). Tr�s professoras e uma aluna morreram e 12 pessoas ficaram feridas.
Os militares relatam que abriram a mochila do adolescente e encontraram o machado, o martelo e um caderno contendo desenhos, que, segundo o estudante, eram o “modus operandi” do crime. Al�m disso, os policiais acharam um bilhete no qual estava escrito: “Vou fazer um massacre com um machado e um martelo”.
A superintendente da Secretaria Regional de Ensino de Ub� contou, segundo a PM, que o alvo do ataque seria a diretora da escola, conforme informa��o repassada pela m�e de um aluno.
Por outro lado, o estudante alegou que pretendia escolher aleatoriamente suas v�timas. Ao pensar em como faria isso, ele utilizou o celular da av� para pesquisar v�deos que o ajudariam a ter uma ideia de como concretizar a a��o criminosa. A motiva��o, segundo ele, era a insatisfa��o com o col�gio, al�m de estar infeliz com a fam�lia e com a pr�pria vida.
Nas redes sociais, a diretora da Escola Estadual Coronel Camilo Soares, Fabiana Caneschi, disse que a institui��o “continua, como sempre, atenta a qualquer sinal de viol�ncia” ou que possa ferir “a dignidade dos alunos”.
� reportagem, a Secretaria de Estado de Educa��o de Minas Gerais (SEE-MG) informou que “as atividades pedag�gicas seguiram normalmente na unidade, e a superintendente Regional de Ensino de Ub�, que foi acompanhar de perto o caso, passou na sala para acolher e conversar com os demais alunos, juntamente com a dire��o”.
Picha��es neonazistas
O Estado de Minas tamb�m mostrou nessa ter�a-feira (29/11) que a Escola Municipal Jos� Silvino Diniz, no bairro Solar do Madeira, em Contagem, foi invadida durante a madrugada. Funcion�rios chegaram para trabalhar e encontraram vidros de janelas e carteiras quebrados, vasos de plantas revirados, picha��es de su�stica – o maior s�mbolo do nazismo – e o nome de Hitler.
Al�m disso, uma exposi��o montada pelos alunos para o Dia da Consci�ncia Negra foi destru�da pelos criminosos, que tamb�m deixaram no local amea�as � diretora da unidade escolar e a uma turma do 9º ano.
Tamb�m durante a madrugada de ter�a-feira, a Escola Municipal Professora Maria Martins, no Bairro Tropical, foi atacada e amanheceu com c�meras e vidros e quebrados. A institui��o fica a cerca de 5 km da escola alvo de amea�as nazistas. Desta vez, no entanto, os autores n�o deixaram mensagens de apologia ao movimento de extrema-direita.
Amea�a de massacre em escola no Sul de Minas
Segundo boletim de ocorr�ncia registrado pela Pol�cia Militar em 17 de novembro, uma professora da Escola Estadual Sara Kubitschek recebeu agress�es verbais de uma pessoa que se apresentou como aluna e amea�ou cometer um massacre na institui��o localizada em Carrancas, no Sul do estado.
Nas mensagens, o autor se apresentava como “a aluna mais inteligente do 7º ano”. Ele chamava a professora de ‘gorda’, ‘puta’ e ‘petista’ e amea�ou cometer um massacre na escola e mat�-la com um rev�lver do pai caso ela fosse trabalhar. A Pol�cia Civil investiga o caso.