Liberdade de imprensa: fot�grafos de MG fazem ato pelo fim da viol�ncia

 

A Associa��o de Rep�rteres Fotogr�ficos e Cinematogr�ficos de Minas Gerais realizou, na manh� desta quarta-feira (19/1), um ato em defesa da liberdade de imprensa e contra a banaliza��o da viol�ncia contra jornalistas e profissionais da imagem.

 

 

O protesto aconteceu em frente ao Sindicato dos Jornalistas, em Belo Horizonte, onde uma faixa com os dizeres #Imprensa Livre e #Chega foi estendida. Os rep�rteres fotogr�ficos colocaram suas c�meras no ch�o, em ato simb�lico.

“A gente quer dizer para as pessoas que querem calar a imprensa que n�o vai ser na base da porrada que vai calar a imprensa. A gente vai continuar fazendo o nosso trabalho, a gente vai continuar levando informa��o para quem precisa, porque isso � um direito constitucional. � liberdade de imprensa que a gente quer, � isso que a gente deseja e � isso que vai acontecer”, disse Rodney Costa, fot�grafo e um dos membros da diretoria da Arfoc-MG.

A a��o ocorre duas semanas ap�s as agress�es de manifestantes bolsonaristas que acampavam em frente � Companhia de Comando da 4ª Regi�o Militar, na avenida Raja Gab�glia, regi�o Oeste de Belo Horizonte, a um fot�grafo do jornal Hoje em Dia. 

Na ocasi�o, o fot�grafo, que estava trabalhando e registrando imagens da manifesta��o, foi arrastado pelo ch�o, recebeu socos, chutes e pauladas. Como resultado das agress�es, ele sofreu um corte na cabe�a e foi levado para uma unidade de sa�de, onde recebeu atendimento. O profissional teve a c�mera roubada e as lentes do equipamento foram destru�das.

 

Em 6 de janeiro, um dia ap�s �s agress�es ao fot�grafo, rep�rteres da Band Minas e do jornal O Tempo foram atacados por bolsonaristas no mesmo local. Al�m do confronto corporal, os bolsonaristas tamb�m tentaram quebrar e danificar os equipamentos utilizados pela imprensa. 

 

Os manifestantes se irritaram com a cobertura dos jornalistas sobre a retirada do acampamento bolsonarista e partiram para agress�o f�sica. Entre socos e chutes, os profissionais foram impedidos de trabalhar e a Guarda Municipal precisou intervir.