
Michelle disse que o caso dela e do filho � considerado de extrema urg�ncia, j� que, atualmente, moram de favor em um resid�ncia, sendo que a propriet�ria disse que isso n�o ser� mais poss�vel.
“Todos os meus familiares s�o de Araguari (Tri�ngulo Mineiro) para onde n�o tenho condi��es de retornar. Meu filho tem tra�os de autismo, mas ainda n�o h� um diagn�stico. O pai dele � ausente e tenho contra ele uma medida protetiva, al�m do pedido judicial de pens�o aliment�cia”, relatou Michelle, que se inscreveu no programa Minha Casa Minha Vida em setembro de 2016.
O presidente da Cohagra, Davidson Jos� Chagas, disse que, atualmente, assim como Michelle, cerca de 3,2 mil moradores de Uberaba aguardam a casa pr�pria.
“De forma emergencial buscaremos apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social de Uberaba para providenciar um local para Michelle e seu filho. Paralelamente, a situa��o passar� novamente por avalia��o em busca de uma solu��o definitiva para as fam�lias � espera da casa pr�pria em Uberaba”, declarou Chagas a uma r�dio local.
Ap�s o drama de Michelle e seu filho ganhar repercuss�o nas de redes sociais, a Secretaria de Desenvolvimento Social de Uberaba informou no final da manh� de hoje (19/1) que a fam�lia foi acolhida e encaminhada, de forma provis�ria, a um abrigo da cidade, que � mantido pela prefeitura.
O vereador Paulo C�sar China (PMN), que acompanha o caso, disse que est� indignado com a situa��o. “Michelle e o filho chegaram 19h30 da noite de ontem na porta da Cohagra e permaneceram at� hoje pela manh� (...) eu entrei com mais de 80 a��es judiciais contra a Cohagra por causa de casos de pessoas em situa��o de risco que n�o t�m casas para morar (...) a Cohagra tem v�rias casas que foram retomadas e poderia destinar uma para a Michele (...) a verdade � que falta vontade, compet�ncia e disponibilidade para resolver”, considerou.