
Ela prestou depoimento na Delegacia de Plant�o, junto com uma testemunha e disse que deixou o beb� dormindo no quarto, quando desceu ao hall do pr�dio com essa testemunha, que a acompanhou at� a delegacia. As duas depoentes afirmaram ter visto uma fuma�a saindo do quarto e subiram logo ao apartamento.
A m�e da crian�a tamb�m contou que alguns vizinhos a ajudar a debelar as chamas, mas os extintores de inc�ndio do pr�dio n�o teriam funcionado. Antes de ir � delegacia, a mulher disse � Pol�cia Militar que havia sa�do de casa rapidamente para levar um filho menor � creche.
Ap�s o depoimento na Delegacia de Plant�o, a mulher foi liberada. Segundo a Pol�cia Civil, n�o havia elementos suficientes para que ela fosse presa em flagrante. Um inqu�rito policial foi instaurado para apurar, inicialmente, crime de abandono de incapaz qualificado, em virtude da morte do beb�. O caso seguir� junto � Delegacia de Prote��o � Crian�a e ao Adolescente.
A��o dos Bombeiros
O sargento Mauro Fernando de Almeida, do Corpo de Bombeiros, disse que os bombeiros militares foram rapidamente ao local do inc�ndio, porque o conjunto habitacional onde se localiza o apartamento incendiado, no Bairro S�o Raimundo, � vizinho ao quartel dos Bombeiros.
Ele explicou que alguns bombeiros militares foram a p� e entraram rapidamente no conjunto habitacional, enquanto as viaturas manobravam na rua estreita que d� acesso ao local. Disse que esses militares e o zelador do pr�dio arrombaram a porta e tentaram apagar o fogo com extintores. N�o conseguiram �xito na miss�o, mas, na sequ�ncia, o fogo foi extinto com o uso de �gua do caminh�o bomba.