
O movimento grevista foi decidido em assembleia do Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) e marcado para come�ar na ter�a-feira (14/2). No dia, no entanto, as esta��es funcionaram diante da marca��o de uma audi�ncia de concilia��o entre os trabalhadores e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos. A reuni�o terminou sem acordo, assim como um novo encontro remarcado para a quinta-feira (15/2), quando o transporte ficou integralmente paralisado.
H� cerca de um ano e meio, os trabalhadores est�o em processo de greves intermitentes contra a privatiza��o do metr�, que foi leiloado em dezembro do ano passado. Os metrovi�rios pedem garantias de estabilidade no emprego desde ent�o. Entre outras medidas, eles reivindicam que n�o haja um processo de demiss�o em massa e a realoca��o dos funcion�rios em outras unidades da CBTU.
Nesta semana, duas audi�ncias de concilia��o foram mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) sem chegar a uma conclus�o entre CBTU e Sindimetro. Na segunda reuni�o, na quinta-feira, o tribunal determinou o funcionamento de 70% dos trens, sob multa di�ria de R$ 100 mil e R$ 150 mil durante o Carnaval, em caso de descumprimento da liminar.
Segundo a CBTU, o metr� de BH recebe cerca de 100 mil passageiros em dias �teis. Neste primeiro dia de Carnaval, o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD) reclamou sobre a paralisa��o, embora afirmasse que o transporte representa menos de 10% do movimento dos �nibus. Ele ainda protestou contra a paralisa��o em meio � festa e disse que se eles n�o ajudarem na mobilidade da cidade durante este momento, ‘� melhor privatizar mesmo’.