
“Averiguou-se ainda que o servidor da Supram possu�a, em grande escala, sofisticados maquin�rios, aparelhos, instrumentos e objetos destinados � fabrica��o, prepara��o, produ��o e transforma��o de drogas, num contexto ‘profissional’, constituindo-se verdadeiro laborat�rio voltado ao tr�fico permanente de subst�ncias entorpecentes”, explica o Minist�rio P�blico mineiro.
A equipe policial encontrou um ambiente altamente estruturado, com aparelhos de ar-condicionado, esquema de irriga��o e de ilumina��o para as plantas proibidas. “Tais equipamentos encontravam-se em funcionamento mesmo com o im�vel vazio, claramente visando ao perfeito ambiente para a produ��o em larga escala de cannabis sativa”, completa o MP.
� �poca, o Gaeco cumpria um mandado de busca domiciliar expedido pela Justi�a, sendo localizados na resid�ncia do servidor diversas esp�cies de sementes do entorpecente e cadernos com anota��es para a produ��o da subst�ncia.
Logo, para o promotor de Justi�a Breno Costa da Silva Coelho, h� fortes evid�ncias de que o engenheiro “valia-se dos seus conhecimentos t�cnicos para a produ��o de drogas il�citas em grande escala, j� que era engenheiro agr�nomo”.