
A m�e de uma menina com transtorno do espectro autista denunciou agress�es � sua filha dentro da Escola Municipal de Educa��o Infantil (Emei) do bairro Ipiranga, na Regi�o Leste de Belo Horizonte. Segundo Karina Lima, na �ltima sexta-feira (24/2), a crian�a, de 3 anos, chegou em casa com les�es “bem fortes e aparentes” nas coxas, costas e joelhos. Em v�deo, Karina mostrou os machucados pelo corpo de sua filha. Veja:
“O primeiro lugar que identifiquei foi a coxa, mas, ap�s o banho, vi tamb�m nas costas, al�m de um roxo em cada joelho, que s� apareceu no dia seguinte”, disse Karina, em seu Instagram.
Karina disse que, ao perceber as les�es, ela e o pai da menina levaram a crian�a � Delegacia de Plant�o de Atendimento � Mulher, no Barro Preto, na regi�o Centro-Sul da capital, onde fizeram um Boletim de Ocorr�ncia (BO).
Ap�s o registro do BO, a crian�a foi encaminhada ao Instituto M�dico-Legal (IML), onde exames feitos por um m�dico legista constataram que ela havia sofrido agress�es f�sicas causadas por um adulto, provavelmente por unhas.

A m�e disse, ainda, que vinha notando comportamentos estranhos da menina em casa e que isso levantou suspeitas de que algo poderia estar acontecendo.
Segundo ela, a crian�a diagnosticada com o transtorno do espectro autista, n�o verbal, que � quando a crian�a n�o tem o di�logo, fala apenas algumas palavras isoladas e se comunica por gestos. "Minha filha n�o � verbal, se eu n�o tivesse observado isso, ela estaria sofrendo at� hoje. Ela j� estava apresentando comportamentos estranhos, desde o segundo dia de aulas”, desabafou.
Segundo ela, a crian�a diagnosticada com o transtorno do espectro autista, n�o verbal, que � quando a crian�a n�o tem o di�logo, fala apenas algumas palavras isoladas e se comunica por gestos. "Minha filha n�o � verbal, se eu n�o tivesse observado isso, ela estaria sofrendo at� hoje. Ela j� estava apresentando comportamentos estranhos, desde o segundo dia de aulas”, desabafou.
Outros pais notaram les�es em seus filhos
Em seu Instagram, Karina disse ainda que outros pais afirmaram ter notado les�es semelhantes em seus filhos. “Ap�s relatar no grupo de pais da escola, recebi relatos de outros pais que tamb�m j� haviam identificado em seus filhos o mesmo tipo de ferimento, por�m n�o se sentiram com for�as para denunciar, por diversas raz�es que permeiam a nossa cultura”, escreveu.
De acordo com Karina, sua filha est� “traumatizada e muito estressada”. Ela afirmou que, quando a crian�a ouve o nome da escola ou de pessoas que remetem a ela, entra em p�nico e chora. “Ela tem pesadelos, grita, pede que parem, chama por mim e dorme muito mal”.
O que diz a Secretaria Municipal de Educa��o
Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a Secretaria Municipal de Educa��o emitiu nota dizendo que j� est� ciente das den�ncias . “A Secretaria Municipal de Educa��o informa que est� ciente do caso. A diretoria regional est� acompanhando a situa��o e realizando as apura��es internas para a ado��o de medidas cab�veis.”