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Estado de Minas TR�S PESSSOAS INDICIADAS

Pol�cia aponta neglig�ncia de cl�nica pela fuga e morte de idoso em Arax�

Investiga��es alegam que a forma com que a v�tima fugiu, somada � demora no acionamento de �rg�os de seguran�a, foi determinante no desfecho do caso


16/03/2023 20:44 - atualizado 16/03/2023 20:46

Polícia apontou falhas na estrutura de segurança do lar de idosos
Pol�cia apontou falhas na estrutura de seguran�a do lar de idosos (foto: Reprodu��o / Redes Sociais)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investiga��es do caso do homem de 52 anos que foi encontrado morto dentro de um ribeir�o ap�s fugir de uma cl�nica de acolhimento em Arax�, no Alto Parana�ba. Na manh� desta quinta-feira (16/3), foram apontadas que neglig�ncias da insitui��o levaram � fuga e � morte da v�tima. Tr�s funcion�rias foram indiciadas por homic�dio culposo.
 
O corpo de Walter C�sar de Paula, que sofria de Alzheimer, foi localizado 24 horas ap�s o desaparecimento, no dia 15 de fevereiro, dentro do ribeir�o �s margens da BR-262 O local estava a cerca de 1 km da Institui��o de Longa Perman�ncia para Idosos Hotel Vov� Cec�lia, onde ele morava.
 
Durante as investiga��es, a pol�cia concluiu que a forma com que a v�tima deixou o local, somadas � demora no acionamento dos �rg�os de seguran�a p�blica, foram determinantes para o desfecho da situa��o.
 
“A Pol�cia Civil apurou que a insitui��o pecou com algumas obriga��es no que se refere � quantidade de funcion�rios � disposi��o dos internos, onde no quadro de colaboradores foi constatado que uma das cuidadoras era, inclusive, menor de idade. A cl�nica pecou tamb�m em n�o manter um servi�o de portaria especializado. As c�meras de videomonitoramento existentes n�o funcionavam da forma devida. O desaparecimento dele foi percebido por volta das 7h30 da manh�, mas a Pol�cia Militar e o Corpo de Bombeiros s� foram informados durante a tarde”, conta o delegado respons�vel pelas investiga��es, Vin�cius Ramalho.
 
Entre as tr�s pessoas indiciadas por homic�dio culposo est�o a propriet�ria - tamb�m diretora da cl�nica - e duas funcion�rias.
 
“A diretora da institui��o foi indiciada por ser a respons�vel pela gest�o, pelo fato de cuidar da infraestrutura e da contrata��o de pessoal. Outras duas colaboradoras tamb�m foram indiciadas por permitirem que o port�o frontal por onde esse senhor saiu permanecesse aberto, possibilitando que ele deixasse a cl�nica sem que fosse sentida a sua aus�ncia. As investiga��es apontaram que, provavelmente, ele caiu nesse ribeir�o de uma forma acidental, mas essa morte foi promovida. Houve a contribui��o para o resultado perante as neglig�ncias e omiss�es que foram apontadas com rela��o � institui��o”, ressalta o delegado.
 
Corpo da vítima foi encontrado no dia 15 de fevereiro, em um ribeirão a cerca de 1,5 km da clínica de acolhimento
Corpo da v�tima foi encontrado no dia 15 de fevereiro, em um ribeir�o a cerca de 1,5 km da cl�nica de acolhimento (foto: Corpo de Bombeiros de Arax� / Divulga��o )

Estrutura impr�pria

Na �ltima segunda-feira (13/3), a Justi�a determinou a interdi��o do Lar de Idosos Hotel Vov� Cec�lia. O pedido se deu pela constata��o de “irregularidades sanit�rias grav�ssimas” que, de acordo com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), colocava os idosos em risco. Na ocasi�o, os residentes do abrigo deveriam ser entregues aos cuidados de familiares ou transferidos para outras institui��es de perman�ncia �s custas dos propriet�rios do Lar de Idosos Vov� Cec�lia.
 
A decis�o, no entanto, foi suspensa devido a uma liminar obtida pela defesa da cl�nica, que foi acatada pelo Tribunal de Justi�a do Estado de Minas Gerais (TJMG) �s 23h do mesmo dia, e evitou a interdi��o do espa�o.
 

Posicionamento da defesa

 
Procurado pela reportagem do Estado de Minas, o advogado de defesa da cl�nica e da propriet�ria do local, Johnny Theodoro, informou que ainda n�o teve acesso � conclus�o do inqu�rito da Pol�cia Civil e que soube do assunto por meio da m�dia.
 
Johnny afirmou que o inqu�rito se trata de um ato unilateral e que n�o concorda com o indiciamento de homic�dio culposo. “N�o houve neglig�ncia, muito pelo contr�rio. A partir do momento que a minha cliente tomou conhecimento da fuga deste residente, ela, de imediato, n�o mediu esfor�os par encontra-lo. Isso tudo ser� comprovado durante a instru��o criminal”, destacou.


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