
A Casa Esp�rita Imp�rio dos Orix�s de Nossa Senhora da Concei��o e S�o Jorge Guerreiro ficava no mesmo terreno onde a fam�lia morava at� fevereiro deste ano. Na ocasi�o, um policial militar aposentado teria, junto com outras pessoas, entrado no local e destru�do diversas imagens de santos e orix�s.
De acordo com uma declara��o feita pelas v�timas � Defensoria P�blica de Minas Gerais, quando invadiu a propriedade, al�m de quebrar as imagens sacras, m�veis e estruturas do terreiro de umbanda, o policial da reserva sempre afirmava que n�o conversava “com maconheiros”.
Em um dos relatos, duas pessoas da fam�lia, que presenciaram os ataques, afirmam que o suspeito teria jogado gasolina em um deles e os amea�ado, dizendo que eles deveriam sair do local ou ent�o voltaria e atearia fogo no local.
Abandono de incapaz
A fam�lia de S�o Joaquim de Bicas voltou �s manchetes neste ano, ap�s dois meninos serem encontrados abandonados em um apartamento no Bairro Lagoinha, na regi�o Noroeste de BH. Eles s�o filhos de uma mulher que morava no mesmo lote. A Pol�cia Civil considera duas mulheres, de 60 e 29 anos, as principais suspeitas de terem mantido os menores em situa��o prec�ria.
Elas s�o suspeita de abandono, tortura e maus tratos.
Elas s�o suspeita de abandono, tortura e maus tratos.
Al�m do crime na capital, a fam�lia tamb�m foi colocada no centro de outra den�ncia, feita por K�tia Cristina Alves Robes, m�e das crian�as. Ela est� presa no Pres�dio de Vespasiano, desde o in�cio de fevereiro, suspeita de ter matado o pr�prio filho, de 4 anos, mas relatou a seus advogados que foi aliciada e mantida em cativeiro h� pelo menos um ano e meio. K�tia contou que chegou � capital mineira gr�vida e junto do marido e dos quatro filhos.
No dia 2 de mar�o, a Pol�cia Civil e o Corpo de Bombeiros estiveram no s�tio em S�o Joaquim de Bicas. No local, eles encontraram um lote com constru��es at�picas e irregulares. Em alguns c�modos, n�o havia portas, mas sim entradas pelo telhado.
Em entrevista ao Estado de Minas, o advogado da fam�lia de S�o Joaquim de Bicas relatou que os c�modos apontados pela pol�cia como o local onde as crian�as eram mantidas presas s�o, na verdade, “casinhas de santo”. O espa�o seria reservado para colocar imagens de santos e orix�s.