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Estado de Minas HOMIC�DIO DUPLAMENTE QUALIFICADO

Advogado � condenado a 42 anos de pris�o por matar amante e beb� dela em BH

Willian Rodrigues foi sentenciado pelos assassinatos de Fernanda Caroline Leite Dias, de 23 anos, e da filha dela, Pietra Dias, de apenas um ano e oito meses


30/03/2023 23:36 - atualizado 31/03/2023 01:11

Em 25 de janeiro de 2021, o cadáver da criança foi encontrado às margens da BR-040, na altura do Bairro Olhos D'água, Região do Barreiro
Em 25 de janeiro de 2021, o cad�ver da crian�a foi encontrado �s margens da BR-040, na altura do bairro Olhos D'�gua, regi�o do Barreiro (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
O Tribunal do J�ri de Belo Horizonte condenou nesta quinta-feira (30/3) o advogado Willian Rodrigues de Assis a 42 anos e dois meses de pris�o, em regime inicialmente fechado, pelos assassinatos de Fernanda Caroline Leite Dias, de 23 anos, e da filha dela, Pietra Dias, de apenas um ano e oito meses. 
 
Em 25 de janeiro de 2021, o corpo da crian�a foi encontrado �s margens da BR-040, na altura do bairro Olhos D'�gua, regi�o do Barreiro, acompanhado de um bilhete atribu�do � m�e, no qual ela dizia que n�o tinha mais condi��es de criar a garota e havia decidido “sumir no mundo” para viver como prostituta. No entanto, exames grafot�cnicos feitos pela per�cia indicaram que a letra do manuscrito � bem similar a do advogado.

 
Segundo as investiga��es, o suspeito mantinha um relacionamento extraconjugal com Fernanda. Os dois moravam em Congonhas, Regi�o Central de Minas. O crime teria sido motivado pelo fato de a jovem estar gr�vida do advogado, sendo que ela o pressionava para que ele se separasse da esposa. Ele acabou confessando o crime. 
 
O corpo da mulher, por�m, nunca foi encontrado, conforme pontua a ju�za Myrna Fabiana Monteiro Souto na senten�a. “A culpabilidade, entendida como ju�zo de censurabilidade que recai sobre a conduta do agente, � grav�ssima, haja vista que at� hoje o r�u n�o forneceu o verdadeiro paradeiro do corpo da v�tima, impedindo assim que a fam�lia providenciasse a ela um sepultamento digno”, avalia a magistrada. 
 
A tese sustentada pela pol�cia durante as investiga��es � de que o homem teve uma discuss�o com a v�tima, a matou com golpes concentrados na cabe�a, depois queimou o corpo com diesel e jogou os restos mortais no rio Bananeiras, que corta Congonhas. A beb� teria sido morta no dia seguinte, ap�s ser dopada com um ansiol�tico. 

Willian Rodrigues de Assis foi condenado por homic�dio duplamente qualificado, oculta��o de cad�ver, fraude processual, al�m de multa. Preso desde abril de 2021, ele teve o direito de recorrer em liberdade negado. 


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