
Segundo as investiga��es, o suspeito mantinha um relacionamento extraconjugal com Fernanda. Os dois moravam em Congonhas, Regi�o Central de Minas. O crime teria sido motivado pelo fato de a jovem estar gr�vida do advogado, sendo que ela o pressionava para que ele se separasse da esposa. Ele acabou confessando o crime.
O corpo da mulher, por�m, nunca foi encontrado, conforme pontua a ju�za Myrna Fabiana Monteiro Souto na senten�a. “A culpabilidade, entendida como ju�zo de censurabilidade que recai sobre a conduta do agente, � grav�ssima, haja vista que at� hoje o r�u n�o forneceu o verdadeiro paradeiro do corpo da v�tima, impedindo assim que a fam�lia providenciasse a ela um sepultamento digno”, avalia a magistrada.
A tese sustentada pela pol�cia durante as investiga��es � de que o homem teve uma discuss�o com a v�tima, a matou com golpes concentrados na cabe�a, depois queimou o corpo com diesel e jogou os restos mortais no rio Bananeiras, que corta Congonhas. A beb� teria sido morta no dia seguinte, ap�s ser dopada com um ansiol�tico.
Willian Rodrigues de Assis foi condenado por homic�dio duplamente qualificado, oculta��o de cad�ver, fraude processual, al�m de multa. Preso desde abril de 2021, ele teve o direito de recorrer em liberdade negado.