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Estado de Minas AEROPORTO FECHADO

PBH assume vigil�ncia do Carlos Prates no 1� dia sem pousos e decolagens

Guarda Municipal mant�m 180 agentes e 30 viaturas dentro e fora do local


01/04/2023 11:49 - atualizado 01/04/2023 12:55

Fachada do Aeroporto Carlos Prates com guardas municipais na porta
O in�cio da desativa��o causa revolta em uns e al�vio em outros, especialmente moradores do entorno (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Desde a 0h deste s�bado (1), o Aeroporto Carlos Prates, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, est� sob guarda e vigil�ncia da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Guarda Municipal. Segundo o inspetor da institui��o, Marcelo Silvestre, 180 agentes est�o de prontid�o, durante 24 horas, "para garantir a integridade do espa�o", que foi fechado por determina��o da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac). "Ficaremos aqui at� segunda ordem", disse. No local, h� 30 viaturas (duas em casa portaria e 10 no interior do aeroporto).

Silvestre explicou que, para entrar no aeroporto, que hoje j� est� sem pousos e decolagens, o interessado deve ter o nome numa lista de autoriza��o aprovada pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrura Aeroportu�ria). A lista tem nomes de funcion�rios e outros usu�rios que desempenhavam atividades no aeroporto. Algumas pessoas reclamaram dessa medida que, segundo assessoria do prefeito Fuad Noman, n�o tem a ver com a PBH, e sim com a Infraero.

Representantes da associa��o Voa Prates, que congrega empres�rios, pilotos, mec�nicos e mais 500 funcion�rios chegaram �s 11h ao aeroporto. O objetivo � verificar o local, para, mais tarde, falar com a imprensa.


Opini�es

O in�cio da desativa��o causa revolta em uns, que destacaram a import�ncia do Carlos Prates, e al�vio em outros, especialmente moradores do entorno. Temerosos de novos acidentes, muitos lembraram a queda de um monomotor, em 11 de mar�o, sobre duas casas do vizinho Bairro Jardim Montanh�s, causando a morte do piloto e graves ferimentos na passageira, filha dele.

"Nunca maginei que isso fosse acontecer. As pessoas precisam entender que a culpa n�o � da pista do aeroporto, mas de quem est� pilotando o avi�o", disse o piloto  (desde 1967)Alo�sio Barros, defendendo a abertura do Carlos Prates. J� a moradora M�rcia Bueno, da Rua Morro da Gra�a, no vizinho Bairro Jardim Montanh�s,  cuja casa foi "alvo" da queda de um avi�o em 11 de Mar�o, declarou-se aliviada: "Moro aqui h� 50 anos, e estou feliz que esse dia do fechamento tenha chegado.  Sei o que passei, n�o quero que outros sofram o mesmo".


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