
A Prefeitura de Campo Belo, no Oeste de Minas, emitiu nota alegando o afastamento de um m�dico, de 39 anos, trabalhador da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, por “atendimento inadequado”. A declara��o foi feita pelas redes sociais, na noite da ter�a-feira (11/04), ap�s duas garotas terem registrado boletins de ocorr�ncia na Pol�cia Civil a respeito da estranha consulta.
Segundo a nota, na tarde do mesmo dia, duas jovens, de 21 e 22 anos, teriam procurado a administra��o da UPA para reclamar de atendimentos m�dicos considerados inadequados. Uma das jovens estava acompanhada da m�e.
A nota afirma tamb�m que o m�dico foi afastado da UPA e permanecer� assim at� o fim das apura��es. O processo interno, de acordo com as autoridades, foi aberto para investigar a den�ncia.
Segundo a Prefeitura, em caso de comprova��o do caso, o m�dico ser� exonerado do cargo p�blico.
Agora, a Pol�cia Civil est� respons�vel pelo caso. Ainda, segundo o boletim de ocorr�ncia, durante o atendimento, o m�dico teria passado a m�o na virilha da primeira paciente, que alegava estar com dor na cabe�a e no pesco�o. A menina estava acompanhada da m�e, a qual retribuiu a importuna��o com um tapa no rosto do profissional.
A paciente relatou que � a segunda vez que � atendida por esse m�dico e que j� havia notado o comportamento.
A outra garota atendida alegou que o m�dico solicitou que abaixasse as cal�as, apertou a vagina dela, pediu que virasse de costas e passou a m�o pelas n�degas dela. A jovem foi � consulta pois tinha queixas relacionadas a menstrua��o, mas disse que nunca tinha passado por esse tipo de atendimento.
O Boletim tamb�m informou que, al�m dessas duas v�timas, outras duas mulheres j� haviam reclamado sobre o m�dico, mas optaram por n�o denunciar.
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Declara��o da Prefeitura
“As acusa��es, se comprovadas, n�o coadunam com as orienta��es deste governo, que s�o de prezar pelo atendimento humanizado � popula��o. Por isso, refor�amos aos usu�rios que, em caso como esse, denunciem imediatamente.
A Prefeitura de Campo Belo, mais uma vez, lamenta o caso e refor�a que a conduta do profissional ser� apurada e o afastamento do m�dico durante o processo.”
*Estagi�ria sob supervis�o